Julio Adrião inicia as comemorações dos 18 anos do aclamado A descoberta das Américas, com apresentações a preços populares
Marechal Hermes: 18,19 e 20 de novembro de 2022, 6ªf a domingo, no Teatro Armando Gonzaga
Bangu: 3/12, sábado, no Teatro Mário Lago
Sucesso em Campo Grande (11 a 13/11) A descoberta das Américas – rumo à maioridade, com Julio Adrião, chega neste final de semana à Marechal Hermes nos dias 18, 19 e 20 de novembro de 2022, 6ªf a domingo, no Teatro Armando Gonzaga.
É o início das comemorações pelos 18 anos do espetáculo que percorreu todos os estados brasileiros e oito países de quatro continentes, em mais de 700 apresentações – dentre festivais, temporadas e turnês, Prêmio Shell de Melhor Ator para Julio Adrião no ano da estreia da montagem, em 2005.
O texto de “Johan Padan a la descoverta de le Americhe” de Dario Fo, escritor Italiano, e Nobel de Literatura (1997), conta a história de um homem que, por duas vezes, escapou da fogueira da inquisição e, por acaso, acabou vindo para o Novo Mundo numa das caravela de Cristóvão Colombo. Carismático, mas acossado pela cruel economia da fome que o faz engenhoso para sobreviver.
Com direção de Alessandra Vannucci, que assina a tradução e adaptação da montagem com Julio Adrião, A Descoberta das Américas – Rumo à maioridade, inicia sua turnê comemorativa pelo Rio de Janeiro, nos bairros de Campo Grande, Marechal Hermes e Bangu, com apresentações que iniciaram no dia 11 de novembro (6ªf), sendo: Campo Grande, nos dias 11, 12 e 13 de novembro de 2022, 6ªf a domingo, no Teatro Arthur Azevedo; Marechal Hermes, nos dias 18, 19 e 20 de novembro de 2022, 6ªf a domingo, no Teatro Armando Gonzaga; Bangu, no dia 3/12, sábado, no Teatro Mário Lago, com ingressos gratuitos.
A descoberta das Américas – Rumo à maioridade foi contemplado no Edital FUNARJ de Circulação Teatral 2022, o qual visa o desenvolvimento da economia criativa, estimulando a formação de plateia e a democratização da cultura fluminense. Nos dias 11 e 18/11, 6ªfs, das 10h às 14h, nos respectivos teatros, acontece a Oficina “O ator no solo narrativo”, conduzida pelo ator Julio Adrião, para atores interessados em um processo de criação cênica baseado em suas ferramentas de ator (Abaixo, “Serviço” completo, sinopse e criticas).
“Continuar é tentar não repetir, mas buscar sempre refazer, novo e único a cada vez, com o vigor de sempre e a motivação do dia, respeitando o processo de amadurecimento da obra onde o ator é esse privilegiado guardião, que a conhece nas entranhas e a reconhece mais importante que ele próprio”, reflete Julio Adrião
A descoberta das Américas aposta na simplicidade, mas também na sofisticação, quando utiliza apenas os recursos cênicos indispensáveis. No palco Julio Adrião, em interpretação enérgica e dinâmica, narra as aventuras de Johan Padan e todos os personagens, como índios, espanhóis, cavalos, galinhas, peixinhos, Jesus e Madalena. Com profunda conexão e cumplicidade com o público, Julio Adrião é um ator só em cena, que atua em estado essencial e de emergência.
“Saber que o público que já assistiu será sempre menor do que o que jamais assistirá, é uma boa razão para renovar esse compromisso pois, se o cinema é uma vez para sempre, o teatro é várias vezes para nunca”, diz o ator e diretor Julio Adrião
Sinopse:
Um Zé ninguém de nome Johan Padan, rústico, esperto e carismático, escapa da fogueira da inquisição embarcando, em Sevilha, numa das caravelas de Cristóvão Colombo. No Novo Mundo, nosso herói sobrevive a naufrágios, testemunha massacres, é preso, escravizado e quase devorado pelos canibais. Com o tempo, aprende a língua dos nativos, cativa-os e safa-se fazendo “milagres” com alguma técnica e uma boa dose de sorte. Venerado como filho do sol e da lua, catequiza e guia os nativos numa batalha de libertação contra os espanhóis invasores.
Frases de algumas críticas da estreia:
“O trabalho de Julio Adrião é de primeira ordem, uma obra de ourivesaria em detalhe que preserva a ilusão de improvisação, o fluxo da narrativa dando sempre a ideia de que foi falar de um detalhe que provocou a lembrança do seguinte.”
[Bárbara Heliodora – O Globo, 27/10/2005]
“Jamais em minha vida vi o clássico e o popular, o épico e o romântico em tão perfeita harmonia como nesse espetáculo.”
[Fausto Wolff – Jornal do Brasil, 05/02/2006]
“Julio…você é o ator mais despudorado, mais nu, mais liberto de qualquer convenção; dominando músculo, língua, voz, olhos, tudo de uma maneira que não esquecerei.” [Sergio Brito]
“O ator está absoluto em cena… A intensidade que o ator empresta à passagem do tempo e as peripécias do homem revela recursos para atuação consistente.” [Macksen Luiz – Jornal do Brasil, 26/10/2005]
Ficha Técnica
Texto Original: Dario Fo
Tradução e Adaptação: Alessandra Vannucci e Julio Adrião
Direção: Alessandra Vannucci
Atuação: Julio Adrião
Figurino: Gabriella Marra
Iluminação: Luiz André Alvim
Montagem e Operação de Luz: Guiga Ensá
Fotografia: Maria Elisa Franco e Daniel Barboza
Mídia digital: Rebelados Criação | Andrea Rebelo
Assessoria de Imprensa: Passarim Comunicação | Silvana Cardoso e Juliana Feltz
Produção e Design: Fernando Alax | Casa136 Produções Artísticas
Realização: Julio Adrião Produções Artísticas Ltda.