A Vida de Chuck: Tom Hiddleston dança no apocalipse em adaptação de Stephen King

CRÍTICA POR: Larrysa Santana

Na adaptação de Mike Flanagan para a novela A Vida de Chuck, de Stephen King, o fim do mundo mistura catástrofes naturais, colapso social e até a queda da internet. No centro desse cenário está Charles “Chuck” Krantz (Tom Hiddleston), um contador de 39 anos em estado terminal de câncer, cuja vida ganha homenagens misteriosas em outdoors, rádios e TVs, como se fosse uma celebridade.

A narrativa segue em estrutura invertida, revelando diferentes fases da vida de Chuck e seu impacto em desconhecidos. Entre os destaques está uma cena que já nasce clássica: Hiddleston e Annalise Basso protagonizam um número musical espontâneo em Boston, transformando a adaptação em um espetáculo inesperado, mais próximo de uma extravagância da MGM do que de um terror kinguiano.

O elenco reúne ainda Q’orianka Kilcher, Chiwetel Ejiofor, Rodrigo Santoro, Karen Gillan, Mark Hamill, Jacob Tremblay e Mia Sara. A fotografia explora contrastes entre intimismo e grandiosidade, enquanto a narração de Nick Offerman reforça o tom reflexivo.

Apesar da sequência de dança roubar a cena e ter potencial para se tornar viral, o filme oscila entre momentos inspirados e passagens excessivamente sentimentais. Ao fim, A Vida de Chuck se divide entre parábola existencial e espetáculo pop — e será lembrado, sobretudo, como “o filme da dança de Tom Hiddleston”.

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