13º Curta Brasília – Festival Internacional de Curta Metragem encerra edição com mais de 4 mil visitantes e 28 premiações

Neste ano o festival teve como eixo temático “Amazônia Latina e África”, além de diversas obras em realidade virtual e protagonismo feminino que permeou todo o evento. Ao longo dos quatro dias de Curta Brasília foram mais de 40 horas de atividades totalmente gratuitas, entre elas a exibição de mais de 120 filmes de 10 países

Foto: Humberto Araujo

A cerimônia de premiação aconteceu na noite deste domingo (14), no consagrado Cine Brasília, onde reuniu cineastas, artistas, professores, estudantes, entusiastas do cinema, além do público geral, que pôde prestigiar a entrega dos 28 prêmios do festival, entre júri oficial e júri popular nas mostras competitivas Nacional e Decibéis, e os especiais: Troféu Homenagem – Zita Carvalhosa; Prêmio Casa Doc; Troféu Cinememória; Troféu Melhor Cartaz; Prêmio Cinesolar; Prêmio Calanguinho; Prêmio ABCV; Prêmio Aicon; Prêmio Uai Uai; Troféu Curta Brasília – Correio Braziliense; Melhor Filme Surdocine; Troféu Destaque Mostra Sankofa.

Durante os quatro dias de festival, mais de 4.000 pessoas passaram pelo espaço, que teve mais de 40 horas de atividades totalmente gratuitas, entre elas a exibição de mais de 120 filmes de 10 países, em uma das maiores telas de cinema da América Latina. Foram 30 curtas-metragens da Mostra Competitiva Nacional, 21 clipes da Mostra Competitiva Decibéis, 46 curtas das mostras especiais (Calanguinho Infantil; Surdocine; Provocações; Tesourinha; InterAnima Sankofa: Conexão África; Curtame Mucho: Amazônicas; Audiocine);  Mostra CVR; e 24 curtas na mostra itinerante Gira Curta.

Um dos pontos altos desta 13º edição foi a homenagem que o festival prestou ao cantor brasiliense Hodari (indicado duas vezes ao Grammy Latino), inclusive, seu curta musical 3 Atos de Irmandade, foi o filme de abertura do Curta Brasília.

Realizado anualmente pela Sétima Produções Culturais, o projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). Parceria: Cine Brasília, Box Cultural, Secretaria de Turismo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

Vencedores da Mostra Nacional

Na Mostra Nacional, o grande vencedor da noite foi o documentário Sebastiana (16 min, RJ, 2024), do diretor Pedro de Alencar, com duas premiações: Melhor Filme da Mostra Nacional por Júri Popular (mais premiação em dinheiro no valor de R$ 6.500,00), e Melhor Roteiro. O curta narra a história de Isaltino, um menino de 8 anos que recebe a notícia de que sua mãe havia ateado fogo em si mesma e em seus irmãos. Décadas depois, o filho de Isaltino questiona o que de fato aconteceu com sua avó e seus tios.

Enquanto na votação do Júri oficial, como Melhor Filme (mais premiação em dinheiro no valor de R$ 6.500,00), o vencedor foi a ficção Ponto Cego (19 min, CE, 2025), dos diretores Luciana Vieira e Marcel Beltrán. O filme narra a vida de Marta, uma engenheira responsável pelas câmeras de segurança do porto de Fortaleza, um ambiente onde mulheres silenciadas convivem com o anonimato e o desprezo. Mas Marta está pronta para romper o silêncio.

Menção Honrosa do Júri para o ator Wilson Rabelo pela atuação nos filmes Girassóis; Ponto e Vírgula; Presépio

Melhor Som: Veredas (Ficção, 18 min, SP, 2025, de Igor Rossato, som por Ana Paula Bonafé, Giovani Nori e Felipy Andrade)

Melhor Fotografia: Bijupirá (Ficção, 14 min, BA, 2025, de Eduardo Boccaletti, foto por Renan Benedito)

Melhor atuação: Valéria Monã (Linda do Rosário) – Ficção, 19 min, RJ, 2024, de Vladimir Seixas

Melhor Montagem: O mapa que estão meus pés (Documentário, 13 min, AL, de Luciano Pedro Jr, montagem por Matheus Farias)

Melhor Direção de Arte: Moti (Ficção, 19 min, SP, 2024, de André Okuma, arte por Reiko Otake e André Okuma)

Melhor Direção: Arame Farpado (Ficção, 22 min, SP, 2025, de Gustavo de Carvalho)

Vencedores Mostra Competitiva Decibéis

Já na Mostra Competitiva Nacional, pelo Júri oficial, o melhor videoclipe (mais premiação em dinheiro no valor de R$ 2.500,00), foi Paracetamono – Sr. Coimbra (4 min PI, 2025, de Tássia Araújo). Em cores vivas e ritmo marcante, ‘Paracetamono’ mostra um amor intenso e pulsante, entre cenários urbanos e afetos – mostrando que há remédio pra ciúme.

Enquanto no Juri Popular, o melhor videoclipe (mais premiação em dinheiro no valor de R$ 2.500,00), foi Fehlix – Ensino Médio (Freestyle, 4 min, DF, 2024, de Deidade da Vila). O clipe relembra a vida de Fehlix durante seu ensino médio.

Menção Honrosa do Júri: Esperança – Criolo ft Dino D’Santiago e Amaro Freitas (5 min, SP, 2024, de Helder Fruteira)

Menção Honrosa do Júri: Sinfonia do Adeus – Matheus Perazo (4 min, RS, 2025, de Jean Amaral e Matheus Perazo)

Prêmio Uai Uai: Jean Tassy – Acrônico — Short Film (8 min, SP, 2024, de Blue – Carol AÓ e Helder Fruteira)

Vencedores Mostras Especiais

Troféu Homenagem: Zita Carvalhosa

Prêmio Casa Doc: Huni Kuï – Povo Verdadeiro (Documentário, 21 min, AC, 2024, de Tatiana Sager e Gabriel Sager Rodrigues)

Prêmio Casa Doc: O Mapa em que estão meus pés (Documentário, 13 min, AL, 2025, de Luciano Pedro Jr)

Troféu Cinememória – Melhor Documentário: Cabeça de Boi (Documentário, 20 min, MG, 2025, de Lucas Zacarias)

Troféu Melhor Cartaz: Lança-Foguete (Ficção, 16 min, PE, 2025, de William Oliveira, por cartaz por AEVI @aevi.br)

Prêmio Cinesolar (Mostra Calanguinho): Pipa e as ruínas do tesouro (Ficção, 23 min, RJ, de Pedro Dias Lemos)

Prêmio Calanguinho (Mostra Calanguinho): Uma cidade diferente (Videoclipe, 3 min, DF, 2025, de Rui Rodrigues Neto e Karina Werkhäuser) + premiação em dinheiro de R$ 1.500;

Prêmio ABCV (Mostra Tesourinha): Ludmilla (Ficção, 15 min, DF, 2025, de Vini Moreira)

Menção Honrosa ABCV (Mostra Tesourinha): No profundo sonho a cidade rosa (Documentário, 19 min, DF, 2025, de Filipe Cardeal)

Prêmio Aicon + R$ 10 mil em locação de equipamentos (Mostra Tesourinha): De Codó a Ceilândia (Documentário, 29 min, DF, 2025, de Gu da Cei)

Troféu Curta Brasília – Correio Braziliense (Mostra Tesourinha): Osmo (Ficção, 23 min, DF, 2025, de Pablo Gonçalo)

Melhor filme Surdocine – Júri Popular: Entre sinais e marés (Ficção, 16 min, PR, 2025, de João Gabriel Ferreira e João Gabriel Kowalski)

Troféu Destaque (Mostra Sankofa): As aventuras de Angosat (Musical, 34 min, Angola, 2025, de Resem Verkron e Marc Serena).
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