Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são nossos companheiros de Sistema Solar. Alguns gasosos, outro rochosos
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Segundo a teoria da Nebulosa Solar, há 4,7 bilhões de anos, a rotação de uma nuvem de gás e poeira ganhou velocidade e se contraiu, devido à influência gravitacional. Como consequência, a estrutura colapsou e deu origem ao Sol, ao centro do agrupamento em formação. Simultaneamente, partículas remanescentes da nebulosa começaram a se fundir em corpos cada vez maiores. Era o início dos planetas do Sistema Solar. Para além da Terra, nossos “irmãos” celestes possuem diversas particularidades fascinantes, as quais vamos destaca a seguir. Confira!
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Mercúrio
Apesar de ser o mais próximo do Sol e com temperatura média de 166,85ºC, as noites mercurianas são congelantes, com mínimas de -183,15ºC. Isso acontece porque o fato de estar “na cara do Sol” (entre aspas, afinal, são 57.910.000 km) impede a formação de atmosfera no menor planeta do Sistema Solar — o que torna a tarefa de reter calor muito mais complicada
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Vênus
Além de ser o objeto celeste mais brilhante do céu noturno terráqueo, existem mais de 85 mil vulcões mapeados na superfície do segundo planeta da “chamada”, sendo muitos deles ativos. Apesar da constatação, ainda não sabemos se há atividade tectônica por lá — fenômeno ligado à atividade vulcânica —, devido à atmosfera espessa do nosso vizinho. A critério de curiosidade, tectonismo e vulcanismo são duas características essenciais ao surgimento da vida
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Marte
A montanha mais alta do Sistema Solar fica em Marte, o monte Olimpo. Com aproximadamente 27 km de altura, ele equivale a quase três Everests (8.849 m) empilhados
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Júpiter
Uma característica marcante do maior planeta do Sistema Solar é a Grande Mancha Vermelha. Trata-se de uma tempestade anticiclônica persistente na atmosfera do gigante. Modelos matemáticos sugerem que ela é permanente. No entanto, a diminuição contante que a mancha tem sofrido desde o século 19 para cá sugere que ela poderá desaparecer nas próximas décadas
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Saturno
Se fosse possível colocar o segundo maior planeta do Sistema Solar em um recipiente com água, o astro dos anéis simplesmente boiaria. Isso porque o gigante gasoso possui densidade menor do que a do nosso precioso líquido
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Urano
Foi o primeiro planeta do Sistema Solar descoberto por meio de telescópio, em 1782. De lá para cá, ele deu apenas duas voltas ao redor do Sol. A terceira será completada em 2033. Isso acontece devido à distância que o corpo celeste mantém em relação a nossa estrela — cerca de 2.870.990.000 km
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Netuno
No início de 2023, um estudo publicado na revista acadêmica Nature Communications revelou que, abaixo da atmosfera netuniana, há uma provável chuva de diamantes. O fenômeno é possibilitado pela enorme pressão encontrada nessa camada, que transforma o carbono ali presente na pedra preciosa em questão. Com o peso, os diamantes se precipitam em direção ao núcleo rochoso do planeta