Congresso nacional de Gastronomia reuniu 3 mil pessoas em dois dias

Chefs e empresários aproveitaram o espaço, no Iesb da 613/614 Sul, para falar das tendências do mercado gastronômico, além de abordar novos padrões de consumo

 

O último dia do 31° Congresso Nacional da Abrasel (Abrasel) foi marcado pela presença de grandes nomes da gastronomia nacional, tanto nas palestras quanto nas salas de aula. Chefs e empresários aproveitaram o espaço, no Iesb da 613/614 Sul, para falar das tendências do mercado gastronômico, além de abordar novos padrões de consumo. Nos dois dias, o evento atraiu cerca de 3 mil pessoas.

Para o presidente nacional da Abrasel, Paulo Solmucci, o congresso foi um sucesso. “Conseguimos nos superar. Foi um grande avanço a dinâmica com os dois palcos, porque permitiu que os participantes escolhessem a área de interesse. Alguns têm maior interesse em gastronomia, outros, em gestão. Além disso, os palestrantes estão mais engajados com o setor, e isso é fundamental. Para o ano que vem, buscamos ainda mais melhorias”, comentou.

Wanderson Medeiros, dono do Picuí, Buffet WGourmet e espaço VIP cinesystem, e Leo Bonoli, da Head Marketing Pequenas e Médias Empresas Facebook Latin America, falaram sobre a importância de dominar as redes sociais para encontrar e aumentar negócios. Já a chef Mara Alcamim, do Restaurante Universal, contou suas experiências como chef de cozinha e dona de restaurante.

Outro caso de sucesso que o congresso destacou foi da Vinícula Salton, por meio da palestra da sua diretora executiva, Luciana Salton. “Enxerguei que não poderia ficar só com vinhos e espumantes. Começamos a produzir outros produtos, como a vodca, e ficamos atentos ao que o mercado quer”, ressaltou.

Mão na massa

Enquanto nos auditórios grandes nomes do mercado se revezavam em palestras, nas salas de aula, chefs renomados colocavam a mão na massa e ensinavam receitas que atendem a novas demandas do mercado.

Os ingredientes do cerrado apareceram em peso. Nomes como Gil Guimarães, da Baco Pizzaria, Parrilla Burger, Hope Capital e outros três estabelecimentos em São Paulo; Claude Capdeville, da Toca do Chopp; e Lui Veronese, chef consultor; usaram e abusaram dos insumos locais, como buriti, tomates-do-cerrado, cagaita, mangarito e capetinha-do-cerrado.

“Ainda está longe de termos cajuzinho-do-cerrado nas prateleiras dos mercados, mas o cenário melhorou muito. É algo que está evoluindo”, destacou Veronese. Gil Guimarães defendeu o uso de insumos e produtores regionais na gastronomia. “Os locais que têm grandes gastronomia estão ligados à produção local. O recado é fazer o que você quer produzir, usando os produtos locais.”

Dona de cinco marcas e sete restaurantes, a chef Lídia Nasser participou pela primeira vez de uma aula-show, com um passo a passo de receitas árabes.

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