Etanol recua em 20 Estados. No DF e outras regiões houve alta no preço

Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve recuo de 0,29% no preço médio do etanol na semana passada ante a anterior

 

Os preços médios do etanol hidratado recuaram em 20 Estados brasileiros na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Houve alta em quatro Estados e no Distrito Federal, estabilidade no Espírito Salto e no Amapá não foi feita avaliação.

Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve recuo de 0,29% no preço médio do etanol na semana passada ante a anterior, de R$ 2,766 para R$ 2,758. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, houve recuo de 0,28% no período e a cotação média do hidratado variou de R$ 2,544 para R$ 2,537 o litro. A maior queda semanal, de 1,38%, foi em Goiás e a maior elevação, de 2,58%, foi no Piauí.

Na comparação mensal, os preços do etanol recuaram em 23 Estados e no Distrito Federal e subiram apenas em Alagoas e no Amazonas. Não houve avaliação mensal no Amapá. Na média brasileira o preço do biocombustível pesquisado pela ANP acumulou baixa mensal de 1,61%, com destaque para a Bahia, maior recuo individual, de 9,36% no período.

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,117 o litro, em Mato Grosso, que também teve o menor preço médio estadual, de R$ 2,420. O preço máximo individual, de R$ 4,020 litro, foi registrado em um posto do no Rio Grande do Sul e o Pará registrou o maior preço médio, de R$ 4,970 o litro.

Gasolina

O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros recuou em 20 Estados brasileiros na semana passada, segundo dados da ANP, compilados pelo AE-Taxas. Houve alta em outros seis Estados e no Distrito Federal.

Vantagem

Os preços médios do etanol continuaram vantajosos ante os da gasolina em cinco Estados brasileiros na semana passada – Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Paraná -, todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 63,78% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina foi mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 94,41% para o preço do etanol.

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