
O programa Supera Brasília abriu espaço, na manhã desta quarta-feira (19), para uma conversa dedicada ao bem-estar feminino. A ginecologista do Sesc-DF, Gabriella de Oliveira, participou ao vivo da transmissão, conduzida pelo jornalista Josiel Ferreira, e trouxe uma visão ampla sobre saúde em todas as fases da vida da mulher — da adolescência ao climatério.
Durante a entrevista, Gabriella reforçou que a atuação do Sesc-DF vai muito além das consultas médicas: envolve acolhimento, educação em saúde, prevenção e orientação contínua. A instituição atende comerciários e a comunidade com acompanhamento humanizado, campanhas informativas, exames e ações que abordam aspectos físicos, emocionais e sociais.
Segundo a especialista, o ideal é que a primeira consulta ginecológica aconteça logo após a menarca, sempre com o apoio de pais ou responsáveis, para orientar de forma leve e segura sobre dúvidas comuns da adolescência.
Gabriella também explicou as novas recomendações do Ministério da Saúde para o monitoramento do câncer do colo do útero — um tema essencial dentro da saúde da mulher. Hoje, o exame preventivo deve ser realizado a partir dos 25 anos. Quando o resultado do teste de HPV é negativo, o intervalo pode ser ampliado para cinco anos; havendo alterações, o acompanhamento passa a ser anual.
Além da atenção individual, o Sesc-DF desenvolve projetos educativos nas unidades e em comunidades do DF, reforçando a importância da prevenção, do autocuidado e da percepção dos primeiros sinais de doenças como endometriose e câncer de mama. A instituição também oferece suporte emocional, com encaminhamentos para psicologia, psiquiatria ou outras especialidades sempre que necessário.
Para Gabriella, o papel da ginecologista é acompanhar a mulher como um todo:
“Em muitos atendimentos, percebemos questões que não estão apenas no corpo físico. Ouvir, orientar e encaminhar faz parte da construção do cuidado integral”, destacou.
Ela também tranquilizou quem ainda teme a primeira consulta:
“Muitas mulheres chegam receosas, mas o atendimento inicial costuma ser apenas uma conversa acolhedora, sem exames invasivos. É o começo de uma relação de confiança.”
A entrevista completa com a médica do Sesc-DF está disponível para quem deseja aprofundar o tema e entender melhor como a instituição atua na promoção da saúde feminina.




