Uma análise técnica de alto nível, conduzida por profissionais especializados em observabilidade, engenharia de dados e BI, foi concluída em quatro semanas para um dos maiores grupos privados de saneamento do país.
A ação teve como objetivo identificar pontos críticos em um ambiente analítico de larga escala e subsidiar decisões estratégicas voltadas à estabilidade, escalabilidade e eficiência do ecossistema de dados. O estudo considerou arquitetura, performance, segurança da informação, governança e racionalização de custos.
Segundo Thalita Teles, gerente de projetos da equipe responsável, “a entrega foi feita dentro de um prazo desafiador e permitiu à empresa cliente uma visão técnica clara dos riscos e oportunidades existentes em seu ambiente analítico”.
Recomendações técnicas destacadas
- Aprimoramento de performance e escalabilidade: revisão de pipelines de dados e arquitetura de processamento para suportar picos de carga, reduzir latência e evitar gargalos;
- Fortalecimento da segurança e governança: implementação de controles de acesso, monitoramento contínuo e políticas de conformidade para mitigar riscos de exposição e vazamento;
- Otimização de custos com licenças e infraestrutura: racionalização do uso de ferramentas, recomendação de ajustes contratuais e de serviços em nuvem para reduzir despesas operacionais.
Contexto de mercado
- A IDC projeta crescimento médio anual de 4,4% na economia de dados do Brasil, com reflexos diretos no investimento em soluções analíticas;
- Globalmente, a DataSphere deve atingir 175 ZB até 2025, reforçando a necessidade de diagnósticos especializados;
- A Harvard Business Review destaca o avanço de empresas que “competem com analytics”, incorporando análises estruturadas em seu planejamento estratégico.
Com a finalização do projeto, o modelo de diagnóstico foi documentado e estruturado em artefatos reaproveitáveis, possibilitando sua replicação em outras organizações com ambientes semelhantes.
Esse tipo de abordagem se torna especialmente relevante diante do crescimento do volume de dados corporativos e da necessidade de maior eficiência na gestão de recursos tecnológicos, cenário que tem se acentuado nos últimos anos.
A iniciativa acompanha uma movimentação presente no mercado corporativo, em que diagnósticos técnicos têm sido utilizados não apenas como etapas de projeto, mas também como suporte à tomada de decisão, sobretudo em setores que operam com grande volume de dados e exigências regulatórias.
“O que antes era visto como uma etapa técnica, hoje se torna uma ferramenta de planejamento estratégico”, complementa Thalita Teles.