O aguardado filme “Um Completo Desconhecido” chega aos cinemas no dia 27 de fevereiro, trazendo à tona a trajetória inicial de Bob Dylan, interpretado por Timothée Chalamet, no universo musical. Com oito indicações ao Oscar, a produção destaca a profundidade da representação do artista, refletindo sua influência na cultura pop.
Na narrativa, Chalamet brilha ao dar vida a Bob Dylan, oferecendo um retrato fascinante da meteórica ascensão do icônico cantor folk na década de 1960. O filme não apenas explora sua música revolucionária, mas também a aura enigmática que o transformou em uma lenda global.
Um dos grandes acertos de “Um Completo Desconhecido” é manter essa aura mística em torno de Dylan. A narrativa opta por não aprofundar sua infância ou adolescência, permitindo que o público se conecte ao artista apenas por meio de sua trajetória musical.
Entretanto, o longa não ignora um dos aspectos centrais da vida de Dylan: suas relações amorosas. A complexidade do personagem de Chalamet é ressaltada nas interações com Sylvie Russo, interpretada por Elle Fanning, e Joan Baez, vivida por Monica Barbaro.
Chalamet se destaca em sua performance, potencializada pelas icônicas canções de Dylan, mas os coadjuvantes também merecem aplausos. Edward Norton e Monica Barbaro foram indicados ao Oscar 2025 por seus papéis, evidenciando a força do elenco.
Além disso, “Um Completo Desconhecido” briga nas principais categorias do Oscar, com Chalamet competindo como melhor ator e James Mangold na disputa por melhor diretor. A produção, que também está indicada a melhor filme, faz jus ao legado de Bob Dylan ao apresentar um recorte significativo de sua trajetória, focando em sua importância para a evolução da música. Embora não ofereça um panorama completo de sua carreira, o filme captura sua essência de forma eficaz.