Em mais uma edição, a Fábrica de Brincantes reuniu, em outubro, grupos juninos, dançarinos, bailarinos e outros profissionais para quatro módulos gratuitos, o de condicionamento físico, o de olhar cênico junino, o de composições coreográficas a partir de danças populares e o de preparação coreográfica para damas juninas.
O projeto realizado pela Transições Cia. de Dança e Artes, em seu segundo ano, teve como idealizador o coreógrafo Lehandro Lira, que promoveu o acesso a uma formação artística e técnica de alto nível. No último evento, receberam-se nomes de peso, como Felipe Dias, Marília Abreu e Alisson Lima (diretamente de Recife), especialistas que promoveram uma profunda imersão de conhecimento e vivência no mundo da dança. Além disso, contou-se com roda de conversa com o tema “Inclusão e acessibilidade na dança”, da qual participaram Rafael Tursi (mestre em Arte), Fernando Rodrigues (presidente do Instituto da Pessoa com Deficiência) e Fillipe Costta (produtor cultural PcD). O objetivo foi promover a valorização da acessibilidade física e comunicacional nas ações de cultura e arte.
Foram 122 inscritos, sendo 21 grupos juninos e 22 dançarinos e/ou pesquisadores e 4 conjuntos de dança que não atuam em quadrilhas juninas. A arte-educadora Fernanda Muniz, de 28 anos, participa desde a primeira edição e emprega todo o seu aprendizado em sala de aula. Fernanda afirma que um dos grandes diferenciais da Fábrica de Brincantes é a conferência de pessoas do DF e de outros lugares do país. Maycolla, da quadrilha Coisas da Roça, do Paranoá e São Sebastião, participou da oficina de composições coreográficas para damas juninas. Ele disse que o conhecimento transmitido foi essencial, pois os cavalheiros precisam saber como conduzir as suas damas. Segundo o dançarino, a cabeça saiu cheia de novidades para os próximos anos.
Já Alisson Lima, professor de uma das oficinas, trouxe a dinâmica da capoeira com a dança contemporânea. Ele ressalta que finaliza o projeto feliz e realizado por ter visto mais de 40 pessoas atentas a tudo que mostrou. Para o educador, trazer a cultura de Recife para o Distrito Federal, para outros corpos, outros contextos, foi uma experiência incrivelmente gratificante.
Lehandro Lira comemora, destacando que o projeto fechou com chave de ouro, considerando-se as inscrições em número recorde, que tornaram árdua a tarefa de selecionar os participantes. Lira já está ansioso para o 3º Fábrica de Brincantes. Todas as ações foram realizadas no Centro de Dança do DF, com o apoio do FAC.
Acesse o perfil do Instagram @fabricadebrincantes para acompanhar os bastidores da segunda edição e ficar atento às informações sobre a terceira edição: https://www.instagram.com/fabricadebrincantes/
Serviço:
O que: 2ª Edição Fábrica de Brincantes
Realização: Transições Cia. de Dança e Artes
Onde: Centro de Dança do DF – Setor de Autarquias Norte Quadra 01
Classificação: livre
Contato: @fabricadebrincantes
Assessoria de imprensa: Elen Carol (Entre Tons e Letras)