O pré-candidato ao governo de São Paulo Pablo Marçal foi ameaçado de morte e em entrevista diz que contratou o PM que chefiou caçada a Lázaro Barbosa

“O coronel Edson é um grande amigo e pegou licença da polícia para estar hoje aqui comigo. Agora é para valer. Quem estava com dúvida me ameaçando, pode entrar na fila”, disse Pablo Marçal

 

O tenente-coronel da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), Edson Melo, que chefiou a caçada ao serial killer Lázaro Barbosa, acusado de assassinar quatro pessoas da família Vidal, em Ceilândia Norte, em 9 de junho de 2021, é o novo segurança particular do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB).

O coach, em um vídeo publicado nas redes sociais, afirmou estar sendo ameaçado de morte e, por isso, decidiu reforçar a equipe de segurança. “Atrás de mim, está um dos policiais que organizaram aquele assassinato daquele bandido do Lázaro, que aconteceu lá em Goiás com mais de 300 policiais. Ele acaba de chegar na nossa segurança. O coronel Edson é um grande amigo e pegou licença da polícia para estar hoje aqui comigo. Agora é para valer. Quem estava com dúvida me ameaçando, pode entrar na fila”, disse o coach.

Edson ficou à frente de uma equipe de oito PMs que cercou o assassino e colocou fim a uma das maiores caçadas humanas da história da polícia brasileira. As buscas por Lázaro duraram 20 dias e mobilizaram cerca de 300 homens e mulheres das forças de segurança do DF e de Goiás.

Drones de alta tecnologia, helicópteros com visão noturna, câmeras com sensor de calor e cães farejadores foram alguns dos métodos utilizados na tentativa de captura do serial killer. Após cometer a chacina da família Vidal, em 9 de junho de 2021, o assassino deu início a uma sequência de fugas e crimes: fez reféns, baleou três pessoas em Cocalzinho (GO), roubou carros e invadiu chácaras para cometer furtos.

O caso e a caçada

Na madrugada de 9 de junho de 2021, os empresários Cláudio Vidal de Oliveira, 48, Cleonice Marques, 43, e os filhos do casal, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, foram surpreendidos em casa por Lázaro Barbosa. Com arma de fogo e uma faca, ele rendeu a família, matou o pai, os dois filhos e sequestrou Cleonice, que depois foi morta.

Ao longo das investigações, surgiram suposições do que poderia ter motivado o assassinato da família Vidal. Entre elas, o fato de Lázaro Barbosa ter sido contratado como matador de aluguel por fazendeiros ou de pertencer a uma organização criminosa especializada em grilagem de terras. Essas hipóteses, no entanto, não são as principais linhas de investigação da polícia.

Antes de cometer os homicídios, Lázaro violou sexualmente outra mulher. A vítima de 39 anos, estava em casa, no Sol Nascente, com o marido e o filho quando, por volta das 2h, o criminoso invadiu o local. Ele rendeu e prendeu os homens em um quarto e roubou os celulares de todos. Depois, levou a mulher a uma área de mata fechada, onde a estuprou.

Sem se intimidar com a mobilização dos policiais, Lázaro invadiu outra chácara um dia depois do assassinato da família Vidal. A proprietária e o caseiro ficaram reféns do criminoso por cerca de cinco horas. Em fuga para o município de Cocalzinho de Goiás, Lázaro cometeu uma série de crimes sem interrupção: baleou pessoas, inclusive um policial, roubou carro, ateou fogo em casa, trocou tiros com caseiro e etc.

Em 28 de junho de 2021, após 20 dias de buscas, Lázaro foi assassinado após trocar tiros com policiais militares de Goiás, na cidade de Águas Lindas de Goiás.

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