Neste projeto, a arquiteta Rosangela Penna aplicou o recurso de simular outros materiais em duas situações. No primeiro ambiente, o piso parece mármore, mas na verdade é porcelanato. Já no segundo, a estética do brick na parede e, na verdade, se trata do revestimento concreto, da Castelatto. | Foto: Sidney Doll
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Essa possibilidade de se obter o mesmo visual por meio de outro elemento é uma boa alternativa para buscar determinado resultado, mas por conta do custo não conseguiria adquirir o original. Com preços mais acessíveis, é possível alcançar a estética e aproveitar a praticidade de aplicação e limpeza. “Eu gosto de considerar mudança quando o local em si não permite a aplicação do original, seja por questões de funcionalidade, custo manutenção e, muitas vezes, até pela preferência“, explica a arquiteta.
Quais são os materiais mais replicados?
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No projeto desse dormitório, a arquiteta Rosangela Pena considerou a aparência de madeira para o piso, que foi prontamente alcançada por meio do porcelanato | Foto: Sidney Doll
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Atualmente, as inúmeras opções permitem que profissionais de arquitetura e seus clientes mergulhem na criatividade. As imitações vão desde painéis em MDF até os porcelanatos e pisos vinílicos, que reproduzem, fidedignamente, os efeitos do cimento queimado, mármore, madeira, pedra e, tecido, entre outros.
– Madeira: o caminho é investir em revestimentos que reproduzem a textura com exatidão, tais como o porcelanato, vinílico e o laminado.
Pedras: Os materiais que reproduzem o efeito do recurso natural são excelentes alternativas, pois garantem o aconchego e preservam o meio ambiente.
– Cimento: Tendência nos projetos, pode ser replicado a partir de tintas e porcelanatos. Além da facilidade na aplicação e a manutenção, também evita as indesejáveis trincas que a técnica do cimento queimado pode resultar.
– Mármore: Com seu alto custo, a pedra preferida pode ser eficazmente substituída pelo porcelanato, sem abrir mão da elegância e sofisticação que o mármore agrega aos projetos.
Quais vantagens que podem trazer?
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No quarto de casal, toda a face da parede, onde a cabeceira foi apoiada, revela a cor e textura da parede parece couro. Entretanto, a arquiteta Rosangela Pena elegeu um revestimento melamínico| Foto: Sidney Doll
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Uma das vantagens dessa troca é a redução do impacto ambiental. Muitas vezes, resíduos e gastos excessivos de matéria prima podem ser prejudiciais e a busca por soluções menos nocivas ao meio ambiente tem se tornado uma demanda de profissionais e moradores. A praticidade é outro ponto positivo, já que essas peças costumam ser fáceis de limpeza e instalação por meio de mão de obra. Por fim, a economia é um dos fatores decisivos, haja vista que um grande número dos naturais apresenta valores elevados.
Vale tudo?
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Na bancada da cozinha, o revestimento da bancada aplicado pela arquiteta Rosangela Pena lembra muito o metal oxidado. | Foto: Sidney Doll
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Rosangela ressalta que, ainda assim, a troca de alguns elementos não são bem aceitas. Um deles são as plantas, uma vez que as naturais também contribuem com o ambiente devido ao processo de fotossíntese. “Com a biofilia super em alta, justamente pelo desejo de conviver com a natureza viva, as plantas artificiais enfrentam muita resistência“, conclui.
Sobre a arquiteta Rosangela Pena
Arquiteta e Urbanista formada pela Universidade Cruzeiro do Sul, Rosangela Pena comanda o escritório de arquitetura e interiores em São Paulo; atuando há mais de 20 anos na área, visando integrar sofisticação, funcionalidade e conforto para dar vida à projetos inovadores e contemporâneos com uma qualidade excepcional. A equipe do escritório Rosangela Pena Arquitetura é formada por um time de profissionais bem entrosados e competentes, sendo cada um uma peça fundamental para o funcionamento do escritório como um relógio.
Instagram: @rosangelapenaarquitetura
Site: www.rosangelapenaarquitetura.com
Tel.: 11 2251-5889
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