Mercado de vinhos em expansão no DF: Importadora prevê aumento de 10% em vendas

O Distrito Federal é o terceiro mercado em volume de vendas de vinhos em nível nacional. Ainda segundo a Associação Brasileira de Sommeliers (ABS/DF), 31% dos produtos consumidos pelos brasilienses são vinhos finos importados.

De olho neste potencial mercado consumidor a PNR Group está ampliando a presença por aqui através da Monvin, seu braço de venda para restaurantes, delis , empórios, varejistas e lojas especializadas. A PNR traz para o país os prestigiados e mundialmente famosos rótulos do Domaines Barons de Rothschild (Lafite) e os champagnes Barons de Rothschild, além de outras vinícolas selecionados pessoalmente pelo seu presidente – Philippe de Nicolay-Rothschild.

A expectativa é crescer, pelo menos, 10% já em 2023. As apostas incluem desde a chegada de novas safras de produtos consagrados e novidades com produtos que entreguem o que a empresa define como o melhor “custo x prazer”.

“Esse aumento está baseado na chegada dos vinhos franceses dos mais variados preços, desde os de entrada até os ícones da Família Rothschild. Há também novos Chateaus e Domaines que passam a integrar o portfólio com exclusividade. A importadora vai estrear com rótulos uruguaios, trazendo uma vinícola muito tradicional daquele país, uma das mais antigas. Na sequência de novidades, chegarão alguns produtos para reforçar a faixa de preços de entrada do catálogo, mas claro sempre entregando a qualidade que sempre prezamos para o nosso cliente”, explica Geovanini Neves, Diretor Comercial da PNR Group.

Para atingir o objetivo de expansão os parceiros comerciais e distribuidores do Distrito Federal são fundamentais. Além da Super Adega, já muito tradicional e conhecida no comércio de vinhos, também já existe a parceria com a Más Vino com foco no segmento de restaurantes e que atende alguns dos mais importantes de Brasília como a Trattoria do Rosário, por exemplo.

Vale a pena lembrar que 2020, durante a pandemia e por conta das restrições para sair, o consumo de vinhos no Brasil teve um aumento expressivo de 18% e as vendas aumentaram mais de 30%. No ano seguinte, 2021, com a reabertura de setores como os serviços, bares e restaurantes, o mercado passou por um ajuste e, naturalmente, as compras para consumo em casa caíram.

Ainda em 2021 as importações registraram alta de 4,8% em comparação com 2020, segundo os dados da Ideal Consulting, empresa de auditoria de importação e inteligência de mercado. Já em 2022 houve uma inversão, com queda de 6,2% nos produtos que chegaram do exterior em relação ao ano anterior. Agora o setor analisa com atenção a movimentação do mercado e segue em busca de novos e mais clientes brasileiros – já que por aqui o consumo per capita de vinho ainda é baixo comparando com França e Portugal, por exemplo.
“De um modo geral, acredito que a importação ainda não vai crescer muito esse ano. As empresas devem trazer aquilo que realmente precisam, com mudanças e expansões pontuais de portfólio. Na PNR os ajustes incluem a recomposição dos estoques, com novas safras, e o acréscimo de novos produtores”, esclarece Geovanini.

Ainda é cedo para falar dos números consolidados de 2023 e das perspectivas para 2024, mas o clima é de otimismo. Para Geovanini, a tendência é que o consumo no dia a dia aumente e a oferta de vinhos se torne cada vez mais diversificada em Brasília e todo o Distrito Federal.
“Este será um ano de ajustes, mas datas comerciais como Dias dos Namorados, Dias dos Pais e a chegada do inverno contribuem para o aquecimento das vendas que reverbera no segundo semestre. Logo, quero crer que 2024 será melhor, se já tiverem ocorrido avanços que tornem o cenário econômico mais favorável, com juros mais baixos e câmbio estável. Assim as empresas em geral voltam a ter ânimo para investir e o consumidor, por sua vez, volta a ter disposição para comprar”, afirma o executivo.

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