Dia do Agricultor: Governo apaga foto de homem armado

Em três horas, o post inicial já tinha recebido cerca de 4,6 mil comentários, muitos apontando que tratava-se de caçador

 

Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), do Governo Federal, retirou de suas redes sociais a foto de um homem armado com uma espingarda em área rural, para homenagear o Dia do Agricultor, após críticas. No lugar foi colocada foto de lavoura, com um gráfico com os números sobre invasão de terras.

https://twitter.com/secomvc/status/1420406199699259397

Em cerca de três horas, o post inicial já tinha recebido cerca de 4,6 mil comentários, muitos deles críticos à homenagem e apontando que tratava-se de um caçador, e não de um agricultor. Houve também apoiadores à mensagem, destacando a possibilidade de o homem do campo ter uma arma para se defender.

A Secom abordou a questão da posse de arma e o trabalho da categoria na pandemia. “Hoje homenageamos os agricultores brasileiros, trabalhadores que não pararam durante a crise da Covid-19 e garantiram a comida na mesa de milhões de pessoas no Brasil e ao redor do mundo”, diz o primeiro post da Secom sobre o tema.

A ampliação da posse e porte de armas é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, que emitiu três decretos flexibilizando as regras no país. Parte das medidas foi suspensa posteriormente pela ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Em seguida, a secretaria publicou post sobre a questão do armas, afirmando que o governo conseguiu reduzir a invasão de terras e “estendeu a posse de arma do proprietário rural a toda a sua propriedade”. A Secretaria cita dados do Incra (Instituto Nacional de Reforma Agrária) para mostrar uma queda de invasões no campo, comparando o período de 1995 a 2002, quando houve registro de 2.442 invasões, e o intervalo entre 2019 e 2021, com 12 invasões.

A ampliação da posse e porte de armas é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, que emitiu três decretos flexibilizando as regras no país. Parte das medidas foi suspensa posteriormente pela ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal).

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