DESCOBERTA DE NOVO EXAME PARA DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE PRÓSTATA

 

 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), este tipo de câncer tem 65 mil novos diagnósticos por ano

 

Já é comprovado que, o quanto antes o câncer de próstata for descoberto, mais chances o paciente tem de cura, por isso, a importância do diagnóstico precoce nestas situações. Só no Brasil a estimativa anual é de 15 mil vítimas com a doença. Hoje, existem 2 tipos de exames iniciais para o diagnóstico: o toque retal e a dosagem de PSA, porém eles não tem 100% de exatidão, demandando algumas vezes testes complementares, para identificar com precisão o estágio da doença.

 

Mas a boa notícia é a mais nova descoberta, para detectar de forma precisa o câncer de próstata e metástases: o exame O PET/CT com PSMA. Segundo a especialista em medicina nuclear da Clínica Villela Pedras, Dra. Roberta Hespanhol, o PSMA (como a sigla se refere), é um antígeno específico da membrana prostática, muito presente em células do câncer de próstata. Cerca de 80% dos tumores malignos de próstata tem alta expressão dessa proteína. Logo, a possibilidade de um método diagnóstico e de uma terapia que tenha como alvo o PSMA, permite um diagnóstico preciso e um tratamento eficiente, com poucos efeitos colaterais.

 

O estudo de PET-CT com PSMA marcado permite o diagnóstico precoce da recidiva e assim um tratamento ainda curativo, em alguns casos. É possível localizar a doença em pacientes que apresentam pequena elevação do PSA, com taxa de detecção de 57,9% para níveis de 0,2-0,5 ng/mL  “A grande vantagem é que devido a sua sensibilidade e especificidade, bem como por ser um exame de corpo inteiro, é possível localizar precocemente a doença, avaliar a carga tumoral global do paciente e selecionar pacientes que possam se beneficiar do tratamento também com o PSMA, porém agora marcado com outra substância radioativa”, explica Dra Roberta Hespanhol.

 

Sua principal indicação, no momento, é na localização de focos de doença em pacientes que apresentam aumento do marcador tumoral sanguíneo (PSA), após tratamento inicial cirúrgico ou radioterápico. Essa situação é chamada de recidiva bioquímica do câncer de próstata e a grande maioria dos exames se apresentam negativos em um momento, que o tratamento ainda pode ser curativo, uma vez identificado corretamente os sítios de doença.

 

No exame é injetada uma dose da molécula de PSMA marcada com fluir-18 ou gálio-68 por acesso venoso periférico. Ao ser injetada, a substancia se concentra e marca as células afetadas pelo tumor, incluindo as metástases.  Após período de cerca de 1h o paciente é encaminhado para realização das imagens (de 15 minutos), em equipamento híbrido de PET/CT, que indica os focos da doença e sua gravidade. Não há efeitos colaterais relacionados a administração do material radioativo e o estudo transcorre sem intercorrências.

 

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