DROGAS, UM GRANDE PROBLEMA.

 

 

 

 

Por: Lowry Landi.

Lidar com o problema das drogas… O modelo atual de combate às drogas busca nada mais nada menos que a abstinência completa das substâncias ilegais. Qualquer outro resultado que não passe pelo abandono dessas substâncias de uma vez por todas é considerado um fracasso.

E qual é o argumento para este fim melancólico? É um argumento forte: quem não largar o baseado ou a seringa vai para a cadeia.

Essa guerra tem três frentes de batalha. A primeira é tentar acabar com a oferta, ou seja, combater os fornecedores, os narcotraficantes. A Polícia Federal brasileira, que apreende toneladas de entorpecentes todo ano, trabalha nessa frente. Outro exemplo saído desse front foi a substituição de cultivo realizada na Bolívia e no Peru, pela qual os agricultores receberam incentivos para trocar a lavoura de coca por outras culturas.

A segunda frente de combate é a redução da demanda. Há duas maneiras de convencer o sujeito a não usar drogas, ou seja, de prevenir o uso das drogas. Além de ameaçar prendê-lo, processá-lo e condená-lo – ou seja, reprimi-lo –, pode-se tentar educa-lo: ensinar-lhe os riscos que determinada substância traz à sua saúde e coloca-lo em contato com pessoas que já foram dependentes.

A terceira frente de batalha é o tratamento. Chegar à eliminação das drogas não pelo ataque à oferta ou ao consumo, mas tratando aqueles que já estão dependentes da droga como vítimas que precisam de ajuda médica em vez de algozes que merecem repressão policial.

Das três estratégias, a que tem recebido mais atenção e recursos são disparados, o combatente ao tráfico.

Após sucessivos aumentos do orçamento destinado à guerra contra as drogas, os Estados Unidos são hoje o país que mais gasta com isso.

TABACO = A NICOTINA é uma droga mais letal que a maconha e vicia com mais facilidade que a heroína; no entanto, é bem mais acessível que as outras duas.

ECSTASY = As drogas sintéticas, fabricadas em geral nos países ricos, são as que tiveram maior aumento de consumo nos últimos anos.

COCAÍNA = A política de redução de danos, que substitui drogas mais letais por outras menos agressivas, ainda não achou substituto para a cocaína.

HEROÍNA = Os opiáceos são a droga usada há mais tempo pela humanidade. Há registros de 8.000 anos sobre o poder da papoula.

MACONHA = Uma das razões para a criminalização da maconha foi o lobby da indústria farmacêutica, cujos produtos concorriam com a erva.

CRACK = Uma das raras notícias boas sobre o crack foi um teste brasileiro que curaram dependentes usando a maconha como degrau para chegar à abstenção.

 

 

 

 

 

 

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