Pandemia acelera tendências de coliving e moradia por assinatura

Coliving

Onda agora é morar com flexibilidade e sem burocracia

 

 

A economia compartilhada veio para ficar. Ela vai se alastrando em cada vez mais áreas. Os aplicativos de transporte e delivery já adentraram a vida da maioria das pessoas, bem como as bicicletas alugadas. A mentalidade também faz parte da locação de imóveis. Se o Airbnb já faz sucesso com a locação temporária, agora o coliving e a moradia por assinatura conquistam o mercado para períodos mais extensos.

A pandemia impulsionou a procura por novas formas de viver. Muitos se viram em espaços pequenos, sem sol ou natureza ao redor, e resolveram trabalhar remotamente de outros lugares. A moradia por assinatura faz com que a pessoa possa optar por formatos flexíveis de se morar. Assim, pode passar um mês em uma casa, dois meses em outra e ir mudando de acordo com as necessidades.

É possível pagar com cartão de crédito, sem grande burocracia, contratos e fiador. Já se oferece um sistema de locação totalmente virtual, que oferece apartamentos já mobiliados com todas as contas inclusas. Já o coliving oferece um quarto em uma casa ou apartamento compartilhado para aqueles que não querem ou não conseguem pagar os custos de viver sozinho.

A quarentena forçada e as muitas horas dentro de casa fizeram com que grande parte dos brasileiros repensasse seus lares. O trabalho e o estudo remoto também influenciaram na disposição da casa e dos cômodos. Muitas pessoas tiveram de improvisar um escritório para fazer as atividades online. E os ambientes foram se remodelando para comportar as novas funções.

A moradia por assinatura ajuda nesse sentido. A pessoa não precisa reformular a casa para que os ambientes se adequem a uma nova forma de viver. Pode-se mudar de apartamento com a flexibilidade da assinatura. Se um apartamento não condiz mais com as expectativas, é possível mudar para outro, sem grandes burocracias. O cenário também não precisa ser fixo. É viável testar novos bairros e até cidades.

O preço de materiais como o aço e o tijolo aumentou, dificultando a construção e reforma de imóveis. A falta de matéria-prima tem afetado o crescimento da construção civil e, consequentemente, há um aumento no preço dos imóveis. Quem faz faculdade de engenharia civil pode começar a pensar em novas possibilidades de moradia e também em inovações para esta economia compartilhada. As novas formas de se morar vêm conquistando mais e mais adeptos e tendem a crescer nos próximos anos.

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