Novo exército? Rússia quer clonar guerreiros mortos há 3.000 anos

Em conferência científica, ministro da Defesa do país sugeriu que “seria muito interessante” obter o DNA de povos nômades

 

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, revelou o estranho desejo de clonar antigos guerreiros da região da Sibéria, mortos há cerca de 3.000 anos. O chefe militar da Rússia disse ainda que equipes estão em busca de matéria orgânica para ter amostras melhores do DNA desses nômades

Os corpos foram encontrados bem preservados no cemitério Tunnug, em Tuva, cidade próxima da fronteira da Mongólia. Os guerreiros nômades quase sempre eram enterrados junto com os próprios cavalos

Em uma conferência recente da Sociedade Geográfica Russa, Shoigu afirmou que a busca por material genético bem preservado desses guerreiros não cessará. “Acho que você entende o que aconteceria depois disso”, completou ele

Ele ainda lembrou de Dolly, a ovelha que foi o primeiro mamífero clonado com sucesso

O líder militar — que nasceu em Tuva — sugeriu que esses guerreiros poderiam integrar um exército — provavelmente um exagero do ministro, enquanto posiciona tropas de verdade em regiões próximas da Ucrânia

O interesse arqueológico na região de Tuva começou em 1998, quando expedições russas e alemãs escavaram cemitérios de guerreiros nômades

Os guerreiros eram descendentes de citas, um povo oriundo do atual Irá, que dominou todo o norte da Ásia na Antiguidade Clássica (entre o século 8 a.C. e o século 5 d.C.)

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