Polícia apreende celular usado pelo menino Henry Borel

A mãe da criança, Monique Medeiros, teria escondido o aparelho e o usava para acessar dados do pai da vítima

 

Um celular, que estava em poder de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, morto no último dia 8, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, foi apreendido nesta terça-feira (6). O aparelho não havia sido entregue na primeira busca e apreensão realizada no último dia 29, onde 11 aparelhos foram confiscados. Segundo fontes, o celular era usado pelo menino e teria sido escondido por Monique.

A conta virtual usada no aparelho era do pai da vítima, o engenheiro Leniel de Almeida. A mãe do menino estava acessando informações pessoais de Leniel, como e-mails e dados bancários, pelo telefone de Henry. Monique teria trocado a senha da conta vitual e Leniel percebeu quando tentou o acesso.

O pai de Monique e avô de Henry, Fernando José Fernandes da Costa e Silva, foi intimado para prestar depoimento, mas ainda não compareceu à delegacia.  A defesa de Leniel aguarda a intimação para um novo depoimento.

Monique se encontra na casa dos pais, em Bangu, zona oeste do Rio, e segundo pessoas ligadas à família, a professora estaria controlando o que as pessoas podem ou não falar. Parentes não concordam com o discurso que Monique e o padrasto de Henry, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), têm adotado sobre o caso.

Rede social e site do casal

Monique e Dr. Jairinho criaram um perfil em uma rede social e um site dedicados a divulgar as versões do casal sobre a morte de Henry. Na biografia da rede e do site, há a informação de que o objetivo do canais é “demonstrar a verdade” e “responder tudo o que nos for perguntado, com objetividade e clareza”. Até o fechamento desta matéria, 2.267 pessoas seguem a rede social e cinco vídeos estão publicados.

No último post, o advogado do casal, André França, diz que pediu a anulação da busca e apreensão feita na casa da mãe, do pai e do padrasto de Henry pela Polícia Civil, no último dia 26. A defesa afirma que o procedimento não foi feito de forma adequada, já que os celulares e notebooks não foram lacrados antes de serem levados pela Polícia. Ainda segundo o advogado, a atuação dos policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca) é suficiente para pedir a invalidação da prova.

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