Covid-19: variante de Manaus é a predominante no DF, diz Saúde

Segundo Osnei Okumoto, estudo em 44 amostras genéticas encontrou a cepa P1 em 24 delas

 

Das variantes da covid-19 identificadas em circulação no Distrito Federal, a P1, cepa de Manaus, é a predominante. A informação, divulgada pelo secretário de Saúde Osnei Okumoto, em coletiva no Palácio do Buriti, na tarde desta quinta-feira (25), foi baseada em um estudo feito com 44 amostras genéticas durante a primeira quinzena de março.

Segundo Okumoto, das 44 amostras, a variante P1 foi encontrada em 24; a P2, do Rio de Janeiro, em 14; a  B 1.2.8 e a B 1.4.3, cepas que circulam no Brasil desde o início da crise sanitária, foram identificadas em 4 e em uma amostra, respectivamente. A B 1.1.7, variante do Reino Unido, foi confirmada em uma amostra.

Os genomas foram sequenciados pelo Laboratório de Saúde Central do DF  (Lacen-DF) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). O secretário explicou que a cepa britânica foi oriunda de infecção interna. “Uma pessoa que não viajou e não esteve na região da Europa, então é certeza que recebeu o vírus aqui no DF”, disse.

Auxílio ao Entorno

Também durante a coletiva, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, revelou que, na terça-feira (23) o DF enviou mais oxigênio para Águas Lindas de Goiás, além de socorrer Santo Antônio do Descoberto (GO). Os municípios goianos já haviam pedido ajuda à capital federal mais cedo no mesmo dia.

Segundo Rocha, em Águas Lindas, havia 40 pacientes necessitando de oxigênio. Ele reforçou que a ajuda não vai afetar o fornecimento de oxigênio do DF. “Temos um contrato de 500 mil m³ e, atualmente, utilizamos 300.592 m³”, afirmou.

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