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38,2 milhões.
É assim que muitos americanos com mais de 12 anos têm algum grau de perda auditiva em ambos os ouvidos, de acordo com um estudo do Centro Cochlear Johns Hopkins para Audição e Saúde Pública.
38,2.
Milhão.
Por definição, isso não inclui crianças com menos de 12 anos. Também não inclui pessoas com perda auditiva gradual em apenas um ouvido.
38,2 milhões. Mais.
Caso você esteja se perguntando, aquele pessoal prestativo da Johns Hopkins fez as contas para nós. Estamos olhando para mais de 14% de todos os americanos com mais de 12 anos.
Isso não é distribuído uniformemente, é claro. A cada década que você vive, você dobra suas chances de ter algum grau de perda auditiva em ambos os ouvidos. Hit 50, nós desafiamos você. 91% dos americanos com mais de 50 anos têm algum grau de perda auditiva em ambas as orelhas.
Quem diria que estar vivo era um negócio tão barulhento?
Para ser justo, o ouvido humano e o que ele faz são quase incompreensíveis, complexos e belos. As pessoas sempre falam sobre o olho humano e, com certeza, isso também é uma coisa de uma impressão insana. Tudo o que estamos dizendo é, a orelha – não é desleixada.
Você já parou para pensar em tudo que o ouvido humano faz?
Vamos fazer um tour rápido.
Uma palavra no seu ouvido
O mundo é um monte de vibrações, existindo quer algo possa ou não percebê-las.
Por exemplo, o mundo está cheio de luz refletida em vários comprimentos de onda, que o olho, por meio de um complexo mecanismo de fotorreceptores, bastonetes, cones, lentes e outros elementos, traduz em imagens.
Em seguida, ele retransmite as imagens para o cérebro, onde o cérebro as reconhece como “Uma coisa” e, em seguida, atribui um nome e um conjunto de associações à coisa.
“Minha casa, minha cerca, meu cachorro idiota, meu irmão idiota, seu chapéu idiota …” etc. A luz teria refletido nos objetos se pudéssemos ‘vê-los’ ou não.
A prova disso é que muita luz reflete em comprimentos de onda que nossos olhos não evoluíram para detectar, mas que outros animais, e agora nossas ferramentas científicas, podem ver claramente, como infravermelho e ultravioleta.
O mesmo se aplica aos nossos ouvidos. O mundo está cheio de vibrações e nossos ouvidos captam uma série delas e as transportam para o cérebro, que as traduz em sons.
Às vezes, os sons também se traduzem em “coisas” em nosso cérebro – o som de vidro se quebrando nos faz pensar imediatamente na imagem de vidro se quebrando e nos leva a imaginar as circunstâncias.
O rangido de uma tábua do assoalho quando estamos acomodados na cama rapidamente se torna um possível intruso e assim por diante.
Da mesma forma, há partes do espectro sonoro que nossos ouvidos não evoluíram para detectar, mas que outros animais e nossos instrumentos científicos podem ouvir perfeitamente bem. É por isso que seu cão fica louco quando você sopra um apito.
Mas como nossos ouvidos fazem o que fazem? Não, não estamos apenas curiosos. Saber como eles fazem o que fazem é o primeiro passo para entender todas as coisas que podem dar errado no processo.
Para entender a perda auditiva, primeiro, precisamos entender a audição .
As ondas sonoras atingem tudo o que está em linha direta com a fonte sonora, o tempo todo.
As ondas sonoras também refletem nos objetos e, eventualmente, se dissipam se não forem substituídas por outras ondas da mesma fonte na mesma trajetória.
A orelha externa
Quando as ondas sonoras atingem o ouvido humano, elas são recolhidas pelo ouvido externo (as coisas semelhantes a cogumelos nas laterais da sua cabeça) e afuniladas pelo canal auditivo (um tubo muito menor do que antes, que intensifica o ‘volume’ do som ouvido.
No final do canal auditivo fica o tímpano. O tímpano é uma membrana fina em forma de cone. Quando as ondas sonoras alcançam o fim do canal auditivo, elas vibram no tímpano.
Uma vez além do tímpano, não estamos mais no ouvido externo, mas no ouvido médio. Vindo para o passeio?
A orelha média
A membrana do tímpano toca o primeiro dos três ossos importantes, conectados entre si.
Os ossos são comumente conhecidos como martelo, bigorna e estribo, mas se você quiser entender os médicos, seus nomes verdadeiros são martelo, bigorna e estribo, respectivamente.
Você pode pensar neles como um diapasão de três ossos ou como fios de telégrafo ósseo.
A vibração do tímpano em qualquer frequência é transmitida para o martelo, para a bigorna e através do estribo. Além do estribo, estamos no ouvido interno.
O ouvido interno
O estribo está em contato com o ouvido interno (conhecido oficialmente como cóclea). A cóclea tem a forma de uma concha de caracol e é preenchida com fluidos e minúsculos pêlos.
Quando o estribo vibra, ele transmite o som para o fluido da cóclea.
Você está pronto para um pouco de magia científica? Até agora, a audição tem sido impressionante, mas direta – A toca B, vibra C, certo?
Observe de perto. A próxima parte vai explodir sua mente.
Os cabelos no fluido dentro da cóclea são como talos de trigo ao vento, eles se movem e dobram dependendo da vibração do fluido. E eles transformam vibração … em pulsos elétricos.
Pisque novamente. O que dissemos é verdade. Os cabelos do ouvido interno se movem de acordo com a vibração de seu meio fluido e, então, transformam esse movimento em pulsos elétricos.
E, claro, não apenas quaisquer pulsos elétricos. Pulsos elétricos com caráter e informações suficientes para serem decodificados como sons específicos no cérebro.
O cérebro
Os pulsos elétricos são transmitidos ao nervo auditivo e daí para o cérebro.
O cérebro faz seu trabalho e traduz os impulsos em sons que reconhecemos, dá-lhes nomes se forem identificáveis e se aglomera com informações subsidiárias, governando nossa reação ao som que ouvimos.
Uma nota alta operística. O início de Beethoven de 5 ª Sinfonia. O canto de um melro. Vidro quebrando, uma tábua do assoalho rangendo, as coisas estúpidas que nosso irmão está dizendo.
Tudo diferente, tudo interpretado no cérebro, mas tudo acontecendo por causa desse longo processo de vibração, transmissão, um pouco de magia científica e tradução.
Este processo começa entre 18-24 semanas após a concepção , portanto, um feto no útero começará a ouvir seu mundo interno e externo.
Quando a criança nasce, leva mais seis meses para aprimorar os ouvidos acostumados a ouvir em um mundo líquido para ouvir e identificar sons individuais nítidos transmitidos pelo ar do mundo exterior.
E isso continuará acontecendo, implacavelmente, de forma confiável, às vezes por toda a vida.
Por que contamos tudo isso?
Pontos de vulnerabilidade
Em primeiro lugar, para ter uma ideia básica de como é incrível a audição. E em segundo lugar, para mostrar a você todos os potenciais pontos fracos da cadeia. Pense em todas as coisas que precisam acontecer para você ouvir os sons corretamente.
A onda sonora deve ser capaz de chegar do mundo externo ao canal auditivo. Danos graves ao ouvido externo podem afetar sua capacidade de fazer isso.
O canal auditivo deve ser capaz de transmitir a onda sonora ao tímpano. Bloqueios, seja de cera de ouvido ou tecnicamente de qualquer outro corpo estranho, podem fazer com que você pare de ouvir ou abafar sua audição nesse ponto.
O tímpano precisa estar funcionando e sua membrana bem apertada para vibrar adequadamente quando a onda sonora o atinge.
Perfure o tímpano com batidas fortes repentinas ou afrouxe gradualmente o tímpano com o aumento da idade, e você o deixará de funcionar.
Os tímpanos perfurados são mais perceptíveis instantaneamente e resultam em perda severa da audição. O abrandamento resulta em uma audição mais lenta e degradante.
Todos os três ossos do ouvido médio devem estar funcionando, conectados e capazes de transmitir a vibração do tímpano para a cóclea.
Do contrário, é como uma queda na conexão de uma linha telefônica – ambas as extremidades têm potencial para se conectar, mas não podem se comunicar porque o meio do meio não está funcionando corretamente.
Na cóclea, o fluido precisa ser saudável, para que possa transmitir a vibração corretamente aos fios de cabelo. As infecções podem atacar o fluido e impedir que vibre com a frequência esperada.
Os pêlos da cóclea precisam estar em pé e se moverem. Assim como acontece com o fluido, as infecções podem impedi-los de funcionar, então eles não podem traduzir as vibrações em pulsos elétricos e transmiti-los ao nervo auditivo.
O próprio nervo auditivo precisa estar funcionando corretamente, passando os pulsos até o cérebro. Muitas infecções podem atacar o nervo auditivo e interromper a transmissão.
E, finalmente, o próprio cérebro precisa estar intacto e funcionando adequadamente para traduzir os impulsos em sons inteligíveis e compreendidos.
Existem muitos elos nessa cadeia. Isso significa que existem muitos pontos fracos.
Bem-vindo à selva que é a perda auditiva.
Perda auditiva: uma visão geral
Sintomas de perda auditiva
A perda auditiva é como o resfriado comum, pois a razão pela qual é difícil de lidar é que “perda auditiva” é um termo coletivo para todo e qualquer efeito de uma série de causas diferentes.
Qualquer uma das coisas que mencionamos pode resultar em certa perda de audição. Dependendo da causa em questão, você pode ter efeitos diferentes em sua audição.
Obviamente, existem duas categorias principais diferentes de perda auditiva, perda auditiva súbita e perda auditiva gradual.
A perda repentina de audição em alguns aspectos é mais fácil de lidar, porque há algo preto e branco nisso. Você saberá – imediatamente e sem medo de contradição – se acordar uma manhã e de repente não conseguir ouvir.
E sim – não quero ser alarmista, mas isso acontece. Da mesma forma, se você romper os tímpanos, saberá quase imediatamente que o mundo e a maneira como você o percebe mudou.
Como a perda auditiva súbita é tão preta e branca, voltaremos a ela com mais detalhes em breve.
Quanto mais insidiosa, mais astuta e sutil a forma de perda auditiva é a perda auditiva gradual . Você pode não perceber que isso está acontecendo com você até que esteja relativamente longe na linha de perda, por causa do paradigma do sapo cozido.
O e agora?
O paradigma do sapo cozido. Na verdade, não é verdade, mas o paradigma do sapo cozido é a noção de que se você colocar um sapo vivo em uma panela com água fervente, ele saltará imediatamente para fora, imediatamente ciente de que não está tendo um bom dia.
Perda auditiva súbita equivale à condição de água fervente.
Mas se você colocar um sapo em uma panela com água fria , ele ficará feliz lá. E então, se você continuar aumentando gradualmente a temperatura ao longo do tempo, o sapo se ajustará a cada aumento.
Ele continuará se ajustando até que – por qualquer motivo demente que você queira fazer isso – você tenha um sapo fervido, que nunca se mexeu em nenhum momento.
A perda auditiva gradual é como o aumento ocasional do calor. Você compensa, você se acostuma com qualquer nível de perda auditiva até que ocorra a próxima intensificação do problema.
E frequentemente, as pessoas mudam suas vidas, e até mesmo suas personalidades, ao invés de reconhecerem como está ficando quente em suas panelas.
No início, você provavelmente não reconhecerá o abafamento da fala e alguns outros sons. Como as primeiras gotas de chuva de um dilúvio, você limpa o amortecimento. Não é nada – certo?
Você pode descobrir que precisa se concentrar, aplicar o verdadeiro poder do pensamento ou observar os lábios mais do que antes, se quiser entender algumas palavras.
As consoantes podem desaparecer estranhamente quando as pessoas falam. Eles são as notas agudas em qualquer idioma, os Bs, os Ts, os Cs e Ds – eles têm perfis de som mais nítidos do que as vogais, porque geralmente envolvem o rearranjo da língua.
Se você perceber que está perdendo consoantes, isso pode indicar uma perda de audição.
Todo mundo tem aquele amigo resmungão, com certeza. Mas se você freqüentemente tem que pedir às pessoas que falem, ou fale mais claramente para que você possa entendê-las, pode muito bem não ser culpa da dicção, mas um indicador de alguma perda auditiva.
Lembra que dissemos que as pessoas mudam seus hábitos ou sua personalidade para evitar reconhecer a perda auditiva?
Qual é o volume da sua TV? Dê uma olhada nas outras pessoas que estão assistindo com você. Se eles parecem que estão estremecendo, você pode ter o volume mais alto do que sua audição, até então normal, pode suportar.
Outro sinal revelador aqui é se as pessoas pararam de assistir TV com você, permitindo que você aproveite seus programas no volume certo para você. Você pode ter alguma perda auditiva.
Se você achar que as conversas estão ficando mais difíceis, se tiver que pensar mais sobre o que provavelmente foi dito, em vez de ouvir com certeza o que foi realmente dito, é quase certo que você tem alguma perda auditiva.
Se, em vez disso, você se afastar ou evitar conversas porque elas se tornaram difíceis – perda de audição.
Como você se sai em ambientes lotados? Você tem dificuldade para entender as conversas acima do barulho da tagarelice? Pode parecer injusto chamar isso de perda auditiva – você pode ouvir o barulho muito bem, provavelmente.
Mas se você não conseguir distinguir conversas nítidas e específicas contra um fundo barulhento, pode muito bem ter alguma perda auditiva.
Como acontece com as conversas, se você se pega dando desculpas para não estar em situações barulhentas, provavelmente uma de duas coisas está acontecendo.
Ou você está ficando introvertido ou pode estar compensando a dificuldade de um certo grau de perda auditiva.
Por que não percebemos esses graus de mudança?
Em parte, porque são graduais e geralmente temos tempo suficiente para aceitar cada mudança como ‘do jeito que as coisas são’. Por que nossa TV está tão alta?
Porque é, é por isso – esse é o nível em que ele precisa estar, então o diálogo é nítido, certo? É da natureza humana presumir que as dificuldades são externas, e não qualquer coisa que tenha a ver com nossos sistemas internos.
Mas também em parte porque temos medo do que aprendemos sobre a perda auditiva. Associamos a perda auditiva com o envelhecimento, com a perda de vitalidade e vigor.
Naturalmente, as estatísticas sobre a perda auditiva acima dos 50 anos não ajudam nessa percepção, mas procuramos evitar qualquer ligação entre nós e o envelhecimento.
Então, frequentemente, mudaremos nossas vidas em vez de reconhecer a verdade da perda auditiva gradual.
Isso leva a nós, e freqüentemente aqueles ao nosso redor, a sofrer desnecessariamente para acomodar nossa crescente perda auditiva, quando agir logo no início pode ser melhor para todos.
Descrevemos bastante o espectro de sintomas potenciais de perda auditiva gradual. Portanto, não é novidade que eles podem ser sintomas de várias causas de perda auditiva.
Quando se trata de causas, é útil adicionar de volta a perda auditiva súbita ao espectro do que estamos olhando, porque mostra o grau de perda e as causas distintas que podem prejudicar nossa audição.
Causas da perda auditiva
Cera de ouvido
Vamos falar sobre cera de ouvido.
Nós sabemos – acabamos de ver você se encolher. E isso é parte do problema. As pessoas identificam cera de ouvido com sujeira, de alguma forma, com falta de higiene.
As pessoas provavelmente precisam se superar.
A cera de ouvido (ou cerúmen, para dar-lhe seu nome oficial) em primeiro lugar não é cera.
Não é um tumor semelhante a mofo que infecta as pessoas com higiene pessoal insuficiente.
É uma substância produzida pelos seus ouvidos e é produzida para a sua própria segurança.
Da mesma forma que o muco nasal é produzido para reter poeira e partículas em seu nariz, a cera de ouvido é produzida para impedir que os mesmos detritos entrem em seu ouvido médio.
Todo mundo que tem orelhas tem cera de ouvido, da mesma forma que todo mundo que tem unhas dos pés. É parte integrante do negócio.
Isso se torna um problema quando é produzido em grande quantidade ou quando, com o tempo, fica impactado no canal auditivo. O resultado disso é quase como construir uma parede em um corredor.
Em vez das ondas sonoras atingirem o tímpano, elas alcançam a cera do ouvido e são totalmente repelidas da maneira como vieram antes de o tímpano ser vibrado, ou as vibrações que chegam ao tímpano são enfraquecidas, resultando em menos vibração, ou seja, quando o cérebro eventualmente receber os sinais sonoros, ele os julga que foram, efetivamente, “sussurrados” em vez de falados ou cantados em seu volume real.
Sons mais fracos ou mais distantes podem não passar pela barreira. A cera pode ser eliminada com algumas gotas de venda livre, se ainda não estiver muito afetada.
A cera de ouvido impactada pode ser causada por uma série de coisas, de doenças auto-imunes como lúpus a infecções como o ouvido de nadador, ou simplesmente superprodução de cera de ouvido.
Se você precisar de ajuda para se livrar da cera impactada, seu médico poderá irrigar seu canal auditivo com água e prescrever tratamentos regulares de venda livre para impedir o acúmulo de impactar novamente, ou pode até mesmo usar ferramentas especiais para separar o coágulo impactado de cera de ouvido.
De qualquer forma, você deve notar uma melhora em sua audição imediatamente.
Infecções de ouvido
São muitos e variados.
Felizmente, as infecções de ouvido mais comuns só causam perda auditiva de curto prazo.
Infecções de ouvido externas (que incluem o canal auditivo, não se esqueça) são mais comumente conhecidas como ‘orelha de nadador’.
Isso porque eles se desenvolvem com mais frequência após o envolvimento com água e também porque seus sintomas incluem o tipo de audição abafada que você tem quando está debaixo d’água.
Normalmente, eles são bacterianos, embora também possam ter uma dimensão fúngica.
Peça ao seu médico para examinar seus ouvidos e ele será capaz de limpar qualquer obstrução, tratar qualquer dor no canal auditivo e usar gotas de antibiótico para limpar a infecção.
As infecções do ouvido médio são freqüentemente causadas por reações alérgicas. Eles podem causar um acúmulo de fluido na câmara do ouvido médio, onde os três ossos oscilantes são mantidos.
Se você se imaginar tocando uma corda de violino debaixo d’água, terá uma ideia do efeito do fluido naquela câmara do ouvido médio sobre a condutividade da vibração do som.
Os sintomas podem incluir tontura leve, febre e dor de ouvido, como uma dor de dente ainda mais difícil de resolver.
As infecções do ouvido médio não são fáceis de lidar – muitas infecções ou muito líquido no ouvido médio podem pressurizar e até romper o tímpano, levando a uma perda auditiva cada vez maior de forma mais permanente.
Embora a maioria dos médicos evite tratá-los com antibióticos em primeiro lugar – a maioria das infecções do ouvido médio são virais e, portanto, não respondem – se o problema persistir, seu médico poderá dar uma olhada mais de perto, para encontrar a causa direta da infecção.
Se você for extremamente azarado, poderá contrair uma infecção no ouvido interno , como a labirintite.
Isso geralmente é causado não por infecção tópica – não é que a infecção venha do ouvido externo e penetre dentro – mas por infecção sistêmica, como gripe ou mono.
Se a infecção ataca o ouvido interno, assim como a perda auditiva, você pode notar outros sintomas como náuseas, vertigens ou vômitos, pois ataca a região que também é responsável pelo equilíbrio.
Se você tiver sintomas como este, não hesite em entrar em contato com seu médico. Novamente, com uma intervenção rápida, geralmente à base de esteróides, é possível derrotar a infecção viral e restaurar a perda auditiva.
Se não for tratada, uma infecção no ouvido interno pode levar à perda de audição permanente , portanto, fique atento.
Danos ao ouvido interno
Danos ao ouvido interno podem parecer um perigo improvável. Afinal, o ouvido interno ou cóclea é … bem … interno.
É protegido de todas as forças externas que podem causar danos.
Ah, se a vida fosse tão simples.
A verdade é que os fios de cabelo que fazem aquele truque mágico científico de transformar a vibração em pulsos elétricos, e as células nervosas que levam esses pulsos ao cérebro, estão sujeitos a danos e desgastes.
Esta é uma das formas mais significativas de perda auditiva relacionada à idade – os cabelos e os nervos simplesmente se desgastam com o tempo.
Se os cabelos não traduzem a vibração em impulsos elétricos, o que você tem é uma cabeça cheia de vibração.
Acredite ou não, nem sempre é uma perda mortal, porque seu crânio às vezes carrega a vibração para o outro ouvido (!), Mas em termos de conexão direta, você notará o abandono da audição.
Da mesma forma, se os nervos não transmitem os pulsos para o cérebro, ou não o fazem com a mesma eficácia, você terá uma redução considerável na qualidade de sua audição.
Não é apenas o envelhecimento que pode ter esse efeito. Ruídos altos, sejam de instância única ou persistentes ao longo do tempo, podem desgastar os cabelos e entorpecer os nervos.
Os efeitos desse tipo de dano geralmente incluem o desaparecimento ou abafamento de tons mais altos de sua faixa de audição, e você também pode ter dificuldade em distinguir uma conversa nítida contra o burburinho do ruído de fundo.
Embora haja coisas que podem ser feitas para mitigar a emissão de ondas sonoras intactas para a cóclea, o dano ou desgaste dos fios de cabelo e nervos não pode – pelo menos no momento – ser reparado ou desfeito.
Tímpano rompido
Para entender o efeito de um tímpano rompido em sua audição, pegue um tambor de brinquedo de criança e bata nele. Ouça o som que ele faz.
Em seguida, faça um buraco no meio dele e bata novamente (o ideal é comprar um novo tambor para seu filho se você fizer este experimento, ou haverá lágrimas antes de dormir).
Você notará a grande diferença de tom resultante da perfuração da pele do tambor.
Agora imagine isso, mas muito menor e dentro de sua cabeça. Isso é um tímpano rompido .
É especialmente propenso a causar perda auditiva porque a maneira como o sistema auditivo é configurado é que os três ossos do ouvido médio dependem da vibração transmitida pelo tímpano.
Se o tímpano está rompido, essas vibrações são muito menos ou possivelmente inexistentes, o que significa que a audição é abafada, distorcida ou interrompida.
E o tímpano também é uma peça particularmente vulnerável do quebra-cabeça.
Pode ser rompido por ruídos altos, estourado por um cotonete, tenso para romper por uma mudança repentina de pressão ou pressurizado para romper pelo fluido que se forma no ouvido médio durante uma infecção.
Felizmente, com muita frequência, um tímpano rompido se auto-repara ao longo de algumas semanas.
Do contrário, seu médico pode aplicar um adesivo para promover o crescimento e, se não parecer que funcione, há uma cirurgia simples que pode ser feita, chamada timpanoplastia.
Riscos que podem causar perda auditiva
Agora sabemos as principais formas pelas quais a perda auditiva pode acontecer. Mas a perda auditiva é uma coisa traiçoeira. Pode ser exacerbado e agravado por uma série de coisas , algumas das quais afetam sua audição instantaneamente e outras lentamente ao longo dos anos.
Música alta
Quem não gosta de arrasar, certo?
Claro, mas música alta (de qualquer tipo – esta não é apenas uma nota para roqueiros e metaleiros) pode prejudicar sua audição se estiver acima de um certo nível de decibéis e se for prolongada com o tempo.
Embora ruídos mais altos que 70 dB por um período prolongado iniciem o processo de danificar sua audição, música acima de 85 dB por oito horas consecutivas é o suficiente para aumentar o turbo em sua perda auditiva.
Este é o caso se houver 85dB atingindo seus ouvidos em um show ao vivo, através de seus alto-falantes de alta potência, ou diretamente conectados em seus ouvidos através de fones de ouvido.
É importante notar que os máximos de concertos e fones de ouvido tendem a exceder esses níveis de segurança, então cabe a você diminuir o máximo ou até, se for a um concerto que promete música alta, usar alguns fones de ouvido com amortecimento de som.
Eles não vão, de forma alguma, matar o seu prazer. Eles podem, possivelmente, salvar sua audição.
Toque o quanto quiser, mas faça-o com segurança, dê uma chance aos seus ouvidos, faça algumas pausas e, talvez, entre as batidas fortes de afirmação da vida, considere dar um toque para baixo no dial.
Ruído Ocupacional
Se você está em uma ocupação na qual existe uma ameaça de ruído constante ou regular, é provável que você já saiba disso, porque sem protetores de ouvido, será doloroso, irritante e difícil de se concentrar.
Os canteiros de obras geralmente fornecem, e sempre devem, protetores de ouvido para as pessoas que trabalham em equipamentos barulhentos.
Tal como acontece com a música, 85 db e para cima é a sua zona de perigo de perda auditiva, portanto, qualquer máquina grande e muito menor, mas com muito ruído, envolvida em construção, demolição, perfuração e similares provavelmente exigirá o uso de protetores de ouvido, caso não deseja sofrer perda auditiva indevida como o preço de fazer seu trabalho .
Barulho de recreação
Uma palavra – armas.
Disparar não é apenas uma ameaça auditiva de longo prazo, mas pode ser uma ameaça auditiva imediata .
Os fatos sobre armas e perda auditiva são simples.
Enquanto 85dB é o limite de segurança auditiva para ruído alto ao longo do tempo, qualquer ruído mais alto que 140db pode prejudicar sua audição em um piscar de olhos.
A maioria das armas de fogo à venda na América hoje em dia fazem um ruído acima de 140dB toda vez que você as dispara.
Algumas armas de cano maiores intensificam isso até 175dB, o que é o suficiente para ter seus tímpanos implorando por misericórdia.
Sinta-se à vontade para fazer suas próprias contas – mas, idealmente, faça-o usando protetores de ouvido.
As ameaças de ruído recreativas não se referem apenas às armas. Motos, motos de sujeira, quadriciclos, o que você quiser – se isso fizer seu sangue bombear e os pneus guincharem, há todas as chances de que ele esteja entrando na zona de perigo de ruído.
Seja inteligente – se você pretende seguir esses passatempos divertidos por horas a fio, proteja sua audição por muitos anos.
Envelhecimento
Um dos nossos primeiros pontos foi que o envelhecimento é um grande fator na perda auditiva.
A cada década que você envelhece, o número de pessoas com perda auditiva duplica.
O que torna este complicado é que não é provável que seja um fator de ruído jogo em que esses números – dez mais anos de exposição ao ruído, provavelmente, vai torná-lo mais suscetível a perda auditiva de qualquer maneira .
Mas provavelmente existem fatores complicadores no próprio envelhecimento que deterioram sua audição.
A verdade é que o júri ainda não decidiu exatamente o que dizer do envelhecimento aumenta a probabilidade de perda auditiva, além da maior exposição ao ruído.
O trabalho está em andamento, mas uma coisa parece evidente. Há um punhado de suspeitos comuns, e qualquer um deles pode ser uma parte importante do quadro de perda auditiva relacionada à idade.
Algumas doenças
Suspeitos usuais, você diz? Experimente alguns destes para ver o tamanho.
A princípio, pode parecer um empecilho ou uma recusa, mas há condições mais prováveis de aparecer na velhice, o que provavelmente exacerba todas as coisas negativas que acontecem em seu corpo.
Diabetes
Mais de 34 milhões de americanos têm diabetes. Isso é quase o mesmo que ter alguma perda auditiva em ambas as orelhas acima de 12 anos. Desses 34 milhões (e aumentando), entre 90-95% deles têm diabetes tipo 2.
O diabetes tipo 2 se desenvolve com mais frequência em pessoas com mais de 45 anos.
Embora ainda não haja uma relação comprovada entre o diabetes tipo 2 e a perda auditiva relacionada à idade, os pesquisadores estão estudando a ideia, porque o diabetes tipo 2 é conhecido por atacar outros nervos, nas mãos e nos pés (neuropatia) e particularmente nos olhos (retinopatia).
Portanto, embora ainda não possa ser provado ser um fator, o diabetes tipo 2 tem uma correlação com a idade e um histórico de ataque aos nervos.
Pressão alta
A pressão alta ou hipertensão é uma condição que tende a se desenvolver em pessoas mais velhas. É também uma das causas potenciais ou fatores agravantes do zumbido.
Embora o zumbido não seja uma causa de perda auditiva por si só, ele afeta negativamente o grau em que podemos ouvir sons externos, portanto, pode haver uma correlação entre pressão alta e perda auditiva relacionada à idade.
Alguns medicamentos
Existem vários medicamentos que, se tomados em grande quantidade, podem resultar em perda auditiva, seja transitória ou permanente.
Isso inclui:
- Aspirina, se tomada em quantidade (8-12 comprimidos por dia)
- Alguns antibióticos – particularmente os aminoglicosídeos
- Diuréticos de alça, como Lasix, usados para tratar a hipertensão (nós sabemos, a ironia é um assassino)
- E alguns tratamentos de câncer
A lógica desses medicamentos ainda sendo prescritos, apesar de apresentarem perda auditiva como um efeito colateral potencial, parece ser que cada um deles é usado para tratar algo mais agudo, que supera a perda auditiva na urgência do tratamento.
Prevenindo a perda auditiva
Então, o que podemos fazer para garantir que perdemos o mínimo possível de nossa audição?
