Aglomeração, lockdown e greve: imagens da pandemia nesta terça

Estado registra novo recorde de internações por covid-19 comparado ao pico da pandemia em julho e autoridades pedem colaboração da população

 

 

Aglomeração de passageiros na plataforma da Estação Luz da CPTM, no centro da capital paulista, na manhã desta terça-feira, (2). De acordo com o governo de São Paulo, o estado atingiu um novo recorde de internações por covid-19. Segundo o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, um dos fatores que influenciam a piora da pandemia é a presença da P.1, variante brasileira do novo coronavírus. Na coletiva de imprensa da segunda-feira, ele pediu que a população mude seu comportamento

Nesta 9ª semana epidemiológica, o Estado de São Paulo teve 14,7% a mais de internações por covid-19 do que o registrado no pico da primeira onda da doença, em julho do ano passado. O tempo que os pacientes passam nas Unidade de Terapia Intensiva (UTI) também aumentou e passou do intervalo de sete a 10 dias de permanência nos leitos para 14 dias de internação. “Temos que parar a velocidade e a instalação da pandemia. Imploramos, já não pedimos, que a população colabore”, disse o secretário

O Centro Educacional Unificado (CEU) Perus amanheceu fechado nesta terça-feira (2). O prédio tinha cartazes de protesto de professores municipais. Localizado na zona noroeste da cidade de São Paulo, o CEU está fechado após um caso confirmado e outros suspeitos de covid-19. A Grande São Paulo entra, a partir desta segunda-feira (1º), na fase laranja do plano de flexibilização econômica. Nesta etapa, a segunda mais restritiva, não é permitido o funcionamento de bares, e restaurantes podem abrir somente até as 20h

Em coletiva de imprensa, realizada com membros do governo paulista, o coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo, afirmou que o momento que o país vive em meio a segunda onda da doença é crítico. “O país inteiro está colapsando, então, não é mais possível que as medidas fiquem na responsabilidade apenas dos gestores estaduais, governadores e prefeito

Na véspera de aplicar restrição de circulação para tentar reduzir indicadores da covid-19, a cidade de Mogi Guaçu recuou no decreto e flexibilizou as regras válidas a partir desta terça-feira (2). Entre elas, estão o aval para atendimento presencial por supermercados, desde que cumpridas uma série de exigências, além do funcionamento limitado do delivery por restaurantes e lanchonetes

Além de Mogi Guaçu, outras cidades de São Paulo também adotaram medidas mais rígidas contra a pandemia. A fim de barrar a alta de casos e mortes pelo novo coronavírus e a superlotação dos leitos de UTI, vários municípios decretaram lockdown e aumentaram restrições no comércio na última semana. Araraquara viu seu sistema de saúde entrar em colapso após atingir, no último dia 16, 100% de ocupação dos leitos de UTI e enfermaria. Além disso, foi ali onde se registrou o maior número de casos de novas variantes do vírus em São Paulo. Para frear este avanço, no domingo (21) a cidade entrou em lockdown, estado no qual permanecerá até o próximo sábado (27)

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