Já falta combustível em postos de BH e carros formam longas filas

Transportadores de combustíveis iniciaram, na madrugada desta sexta-feira (26), paralisação exigindo redução de impostos

 

 

Postos de Belo Horizonte já registram falta de combustíveis, na tarde desta sexta-feira (25), em função da greve de caminhoneiros que transportam os produtos. O grupo reivindicou uma redução de 15% para 12% no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o diesel.

As bombas de gasolina de um posto na avenida Antônio Carlos, em frente a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), na região da Pampulha estão vazias. O motorista ainda consegue encontrar etanol por R$ 4,19. Ainda não há previsão para a reposição do estoque do local.

Outra unidade localizada na rua Mármore, no bairro Santa Tereza, na região Leste da capital mineira, também ficou sem gasolina. A situação frustou, ao menos, sete motoristas que já estavam na fila para abastecer.

A reportagem flagrou longas filas nos postos de abastecimento que ficam na avenida Pedro II, na região Noroeste. Em um deles, os os veículos ocupam ao menos dois quarteirões na faixa exclusiva para circulação de ônibus.

Apesar das filas, o trânsito durante a tarde na avenida estava sem movimentações, o que é atípico para o horário.

Na avenida Cristiano Machado, próximo ao bairro Cidade Nova, na região Nordeste, a situação não é diferente. Os veículos estão espalhados por quarteirões e dificultam a passagem de outros carros pelo local.

Nesta tarde, uma Kombi que aguardava para abastecer na região pegou fogo. Nenhum outro veículo foi atingido e não houve feridos.

Entenda a situação

Na quinta-feira (25), o SindTanque-MG (Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais) convocou um protesto da categoria, que pede a redução do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) Estadual do óleo diesel de 15% para 12%.

Em resposta, o Governo de Minas alegou que não pode reduzir impostos por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, que exige uma compensação para aumentar a receita em qualquer movimento de renúncia fiscal. Como prometido pelo presidente do SindTanque-MG, Irani Gomes, cerca de 300 caminhoneiros cruzaram os braços na madrugada desta sexta-feira (26) e se recusaram a transportar combustíveis.

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