A Inseminação artificial é um procedimento usado para levar o sêmen ao útero sem relação sexual.
É indicado para mulheres que têm dificuldade de engravidar ou mulheres que se encontram em uma relação homoafetiva, entre outras. A técnica é feita com um especialista em reprodução humana, pois é preciso tomar medicamentos que estimulem a ovulação e ter um acompanhamento médico.
Por outro lado, existe a inseminação caseira que, infelizmente tem sido a escolha de muitas mulheres. Este método feito em casa, não tem anestesia e nenhum instrumento apropriado, é feito sem acompanhamento médico. Geralmente, é a escolha de mulheres férteis que tem um parceiro infértil, mulheres que não tem parceiros, mulheres em relacionamento homoafetivo, entre outras. O primeiro passo é escolher um doador de sêmen, calcular o período fértil e, aplicar (através de uma seringa), o sêmen do doador. O método pode dar certo, porém coloca em risco a vida da mulher e até do bebê, caso consiga engravidar.
Segundo a médica- diretora do Vida-Centro de Fertilidade, Maria Cecília Erthal, na inseminação caseira, a mulher corre sérios riscos de contrair doenças que possam existir no doador. Mesmo que o doador traga um teste negativo de, por exemplo, HIV, sífilis, hepatite (que são doenças sexualmente transmissíveis e podem ser transmitidas pelo sêmen), muitas das vezes, ele está em um período de janela imunológica, ou seja, ele pode ter o exame negativo mesmo estando infectado. “Isto acontece porque o corpo ainda não respondeu e consequentemente não ‘denunciou’ a presença daquela doença. Tem que aguardar 6 meses para repetir o exame e ter a certeza de que ele não está com nenhuma doença que pode ser transmitida através do sêmen”, afirma a médica.