Indústria tem mais de 60 mil vagas para jovem aprendiz em parceria com Senai

A oportunidade alcança jovens entre 14 e 21 anos de 21 estados brasileiros. São dois anos de contrato com carteira assinada e possibilidade de ser efetivado após conclusão de contrato

Indústrias parceiras do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) devem contratar 61.218 aprendizes em 21 estados brasileiros nos dois primeiros meses deste ano. A oportunidade abre processo seletivo para jovens entre 14 e 21 anos que irão receber formação técnica e profissional gratuita e ter um contrato de trabalho de até dois anos com carteira assinada.

Os cursos do programa Senai de Aprendizagem 4.0 são: Área de Metalmecânica (Técnico em Mecânica; Programador de Manutenção Mecânica; Programador de Produção Mecânica; Operador de Máquinas e Ferramentas Convencionais; Fresador Mecânico; Torneiro Mecânico; e Ajustador Mecânico), Área de Manufatura Avançada (Técnico em Internet das Coisas; Técnico em Cibersistemas para Automação) e Área de Tecnologias da Informação e Comunicação (Programador Front-end; Programador Back-end; e Programador Full stack).

A quantidade de vagas para jovem aprendiz por estado são: Acre (335), Amazonas (488), Bahia (823), Distrito Federal (315), Espírito Santo (1.126), Goiás (2.281), Mato Grosso (600), Pará (1.106), Paraíba (780), Paraná (15.000), Pernambuco (1.052), Piauí (407), Rio de Janeiro (6.937), Rio Grande do Norte (285), Rio Grande do Sul (9.500), Rondônia (735), Roraima (35), Santa Catarina (10.923), São Paulo (6.634), Sergipe (1.500) e Tocantins (356).

“Hoje, a indústria demanda profissionais que tenham conhecimento técnico, estejam atualizados com as novas tecnologias e tenham as chamadas soft skills, habilidades comportamentais. Com a Aprendizagem 4.0, conseguimos formar o jovem com essas qualidades e dar as condições para que, no término do contrato, ele seja efetivado na empresa”, avalia o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi. O programa Aprendizagem 4.0 foi lançado em setembro do ano passado pelo Senai e a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Produtividade (Sepec) do Ministério da Economia.

O projeto deste ano segue as regras da aprendizagem, mas com um formato mais digital e alinhado às necessidades da indústria e de desenvolvimento de competências socioemocionais. Além disso, combina as modalidades de educação a distância (EaD) e presencial, e abrange, inicialmente, três áreas tecnológicas: metalmecânica, manufatura avançada e tecnologia da informação. A escolha dessas três áreas para os 12 cursos disponíveis se deu por serem qualificações consideradas transversais, de alta empregabilidade na indústria.

Regras da aprendizagem

A Aprendizagem Industrial é regida por normas da Consolidação das Leis Trabalho (CLT), a Lei nº 10.097/2000 e o Decreto 5.598/2005. A contratação de aprendizes é obrigatória para empresas de qualquer natureza, e opcional para as micro e pequenas ou aquelas enquadradas no Simples.

A jornada máxima de trabalho, somadas as atividades teóricas e práticas, é de 6 horas para quem não concluiu o ensino fundamental; e 8 horas para quem concluiu. A remuneração do aprendiz é calculada a partir do salário mínimo/hora e pode ser maior dependendo do setor em que atua ou de acordos coletivos.

Para participar, o interessado deve estar matriculado a partir do 9º ano do ensino fundamental/Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou já ter concluído o ensino médio. Os processos seletivos são realizados pelas empresas, podendo ser divulgados na página do Senai. Com o curso técnico oferecido pelo Senai, o jovem aprendiz aumenta as chances de ser efetivado pela empresa ao concluir o contrato. Para mais informações, procure o Senai da sua região.

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