Em 15 dias, Minas tem quase 300 denúncias de ‘fura-filas’ de vacina

Ao todo são 515 denúncias de problemas envolvendo o processo de vacinação contra a covid-19 recebidas pela Ouvidoria do Estado

 

Apenas 15 dias desde o início do processo de vacinação contra a covid-19, a OGE (Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais) já recebeu 515 denúncias relacionadas a irregularidades na campanha. Desse total, 296 estão relacionadas a pessoas que poderiam ter “furado a fila” de aprioridade durante a campanha.

Nesta primeira fase, a imunização atende a apenas profissionais de saúde, indigenas que vivem em reservas, idosos que vivem em asilos e pessoas com deficiência que vivem em lugares exclusivos.

Dentre os casos investigados e revelados nos últimos dias estão o de uma diretora do Sind-Saúde (Sindicato Único dos Trabalhadores em Saúde do Estado de Minas Gerais), que está afastada da unidade de saúde onde trabalhava para exercer o mandato sindical, mas recebeu a vacina destinada a profissionais que estão atuando na linha de frente.

Outro caso que ficou conhecido é a de um secretário municipal em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, que também teria furado a fila. Ele foi exonerado do cargo.

Uma outra irregularidade que também está sendo investigada pelo Governo de Minas é o desaparecimento de seis doses da Coronavac da Maternidade Odete Valadares, em Belo Horizonte. Uma servidora foi afastada do cargo.

Apuração

As denúncias envolvem instituições e profissionais da rede estadual, municipal e particular de todo o Estado. A OGE é a principal porta de entrada para denúncias dessa natureza e quem tiver informações sobre eventuais irregularidades no processo de vacinação pode entrar em contato com o órgão – neste site ou pelo Disque-Saúde 136.

A partir das denúncias, caso a OGE encontre indícios de irregularidades, os casos são encaminhados para apuração pelos órgãos competentes.

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