Brasil vacina 1% da população e é o oitavo país a aplicar mais doses

São 2.291.336 vacinados com a 1ª dose até o momento. Ao considerar a proporção de aplicações por habitantes, o país ocupa a 20ª posição, de acordo com levantamento do Our World in Data

 

Contabilizando mais um dia de vacinação contra a covid-19, o Brasil atingiu, nesta segunda-feira (1º/2), a marca de 1% da população vacinada com a primeira dose do imunizante. De acordo com o projeto CoronavírusBRBot, que compila dados do Ministério da Saúde e das secretarias dos estados, 2.291.808 brasileiros foram vacinados desde 17 de janeiro, número que coloca o país em oitavo lugar entre os que mais aplicaram doses no mundo.

Ao considerar a proporção de distribuição por habitantes, o Brasil desce para a 20ª posição no ranking mundial. O top três é liderado por Israel, que já imunizou mais de 56% da população, seguido pelos Emirados Árabes (34,7%) e Reino Unido (14,4%). O levantamento é do Our World in Data.

Na comparação entre as unidades federativas, o Distrito Federal lidera o ranking nacional, com quase o dobro do percentual populacional vacinado, em relação à média nacional: 1,95% da população recebeu uma dose. Em seguida estão: Roraima (1,7%), Mato Grosso do Sul (1,64%), Rio Grande do Norte (1,6%) e Rio Grande do Sul (1,48%).

A velocidade da vacinação continua lenta. A plataforma MonitoraCovid-19, plataforma de ciência de dados desenvolvida pelo Laboratório de Informação em Saúde do Icict da Fiocruz (PCDaS), calcula que, neste ritmo, o país vai demorar mais de 1,5 mil dias para que toda a população seja imunizada.

Com dificuldade em importar a matéria-prima das vacinas, os estados precisam armazenar parte das doses para conseguir garantir a segunda aplicação, em vez de já iniciar a aplicação em mais pessoas. Mesmo assim, o total de doses guardadas ainda é alto. Para cada dose aplicada, há outras quatro armazenadas.

“Os esforços tripartite são para dar celeridade a essa vacinação, de forma gratuita e equitativa, seguindo as prioridades definidas pelo Programa Nacional de Imunização”, destacou o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula.

 

 

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