Após grupos prioritários, crianças e trabalhadores essenciais serão vacinados contra Covid-19

Ministro Pazuello diz que o Brasil poderá começar a aplicar a imunização em dezembro, caso a Pfizer antecipe a entrega da vacina

 

O plano de vacinação do Ministério da Saúde contra a Covid-19 pretende imunizar, depois dos grupos prioritários, trabalhadores de serviços essenciais, crianças em idade escolar e profissionais de setores economicamente críticos, que não podem permanecer com as atividades remotamente.

O documento foi divulgado com exclusividade para a CNN Brasil, nesta quarta-feira (9/12). Na última semana, quando foi apresentada a primeira versão do plano, o governo havia afirmado não ter incluído crianças devido à falta de informações a respeito das faixas etárias mais jovens e a reação delas às vacinas – poucos estudos clínicos abrangem essa faixa etária entre os participantes.

Outra mudança é a retirada da população carcerária do último grupo prioritário. Os funcionários desse tipo de instituição seguem na programação do ministério. O argumento da pasta é que não há estudos que comprovem que a imunização seria eficiente para conter surtos em condições carcerárias.

Inicialmente, o plano do governo era começar a vacinação de quatro grupos prioritários em março. Porém, após a reação dos governadores, nessa terça-feira (8/12), o ministro Pazuello afirmou que o plano pode começar no final de fevereiro, considerando os 60 dias que a Anvisa tem para aprovar o registro do medicamento.

Em entrevista à CNN nesta quarta-feira, Pazuello mudou o tom novamente e informou que, caso uma vacina emergencial, como a da Pfizer, seja aprovada, a aplicação dela poderá começar ainda em dezembro. Mas vai depender da antecipação da entrega de doses por parte da farmacêutica.

 

 

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