Vá para a janela: Orquestra Alada Trovão da Mata leva cortejo para as Asas de Brasília

Brasília (DF), Carnaval . Carnaval em Sentidos: blocos de carnaval do DF Foto: Thiago S. Araújo/ Coletivo Retratação

As apresentações serão surpresa e acontecerão no primeiro fim de semana de dezembro

Nos próximos sábado (05/12) e domingo (06/12), as quadras das Asas Sul e Norte, de Brasília, serão encantadas pela Tocata Alada da Orquestra Alada Trovão da Mata, expressão tradicional da cultura popular candanga, fundada pelo grupo Seu Estrelo. Seguindo à risca as precauções e os critérios de segurança sanitária, as apresentações acontecem em formato reduzido, com número limitado de percussionistas e algumas das figuras míticas do cerrado que dão vida à tradição. Para manter a surpresa e evitar as aglomerações, os locais e horários não serão divulgados. Portanto, atenção, se ouvir de sua casa, o pulsar contagiante do Samba Pisado, vá para a janela e desfrute o espetáculo em segurança!

Brasília (DF), 10/01/20. Distrito Federal: Câmeras de monitoramento da rodoviária de Brasília Foto: Thiago S. Araújo/ Especial para o Metrópoles

A Tocata Alada integra o calendário oficial do Circuito Candango de Culturas Populares, amplo projeto capitaneado pelo Instituto Rosa dos Ventos e fomentado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do DF (SECEC).

Para o capitão do grupo, Tico Magalhães, a Tocata é uma reinvenção, um novo formato possível, em meio a um contexto tão adverso, de fazer com que a cultura chegue até as pessoas.

“A gente se reinventa e assume essa cidade. Brasília é um lugar muito aberto, ideal para o tambor, um instrumento que ocupa sonoramente os espaços. Então a ideia é, nesse momento de pandemia, levar com toda a segurança arte para as pessoas. Com cortejos invadindo as Asas da cidade, brincando entre as quadras e levando isso para que o público, dentro de casa, possa escutar a Orquestra, a música, o pulsar dos tambores. Se a recomendação é não sair de casa, nós levamos um pouco de arte para as janelas”, pondera.

Segundo a presidente do Instituto, Stéffanie Oliveira, que também é brincante no grupo, a apresentação em formato de serenata é uma maneira de levar, em segurança, um pouco da arte e alegria aos corações candangos.

“Com esse célebre cortejo, que acontece aos pés das janelas do Plano Piloto, criamos uma possibilidade, mesmo que de longe, de interação entre público e Orquestra, o que para nós é tão importante e nos faz muita falta. Ao estilo serenata proporcionamos uma troca, levamos alegria e, ao mesmo tempo, sentimos o calor o humano”, ressalta.

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