Empresa de ônibus envolvida em acidente é clandestina

O acidente aconteceu por volta das 7h desta quarta-feira e deixou 41 mortos e nove feridos

 

 

De acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a empresa Star Viagem e Turismo, envolvida no acidente de ônibus que deixou 41 mortos em Taguaí, interior de São Paulo, não tinha autorização para operar. O acidente ocorreu na manhã desta quarta-feira (25/11) e ainda deixo mais nove feridos.

Segundo a Artesp, a empresa não tinha registro para transporte de passageiros e rodava ilegalmente desde 11 de outubro de 2019.

A empresa acumula multas por fretamento irregular. “Em ações fiscalizatórias recentes, no mês de março de 2020, foram registradas algumas infrações à empresa: no dia 3, a Star foi multada por realizar fretamento irregular na Rodovia Raposo Tavares, próximo ao km 296, em Avaré, ao realizar o transporte de 30 estudantes, que saíram da cidade de Fartura com destino a faculdade de Avaré. A empresa foi autuada, multada, o veículo foi retido e realizada a retirada dos passageiros. No mesmo dia, uma nova multa foi aplicada à empresa, por transportar, irregularmente, 43 estudantes com a mesma origem e destino. Dois dias depois, a empresa recebeu nova autuação por fretamento irregular na Rodovia Raposo Tavares (SP 270), próximo ao km 372, em Ourinhos, quando tiveram dois veículos autuados, retidos e realizado o transbordo dos 15 passageiros”, explicou em nota à imprensa.

A empresa, porém, nega irregularidades. “Toda a documentação relativa ao veículo envolvido no trágico acidente está em conformidade com os órgãos governamentais e em perfeita validade”, afirma em nota. Segundo a empresa, o ônibus foi fretado pelos funcionários de uma companhia têxtil que iam para o trabalho.

O acidente entre o ônibus e um caminhão aconteceu entre no km 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho. O ônibus transportava cerca de 50 pessoas.

Os feridos foram levados para três hospitais da região e os corpos das vítimas pata o Instituto Médico Legal (IML) de Avaré.

A suspeita da polícia é de que uma ultrapassagem provocou o acidente. O motorista do ônibus afirmou à Polícia Civil que um ônibus que estava a frente dele teria freado bruscamente e que ele teria tentado frear o veículo, mas o freio falhou, o que fez ele desviar da pista e bater de frente com o caminhão.

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