Em números absolutos, o país registrou 630 óbitos em decorrência da Covid-19 e 31.100 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas
No dia em que o Brasil ultrapassa a triste marca de 170 mil mortes, a média móvel de óbitos por Covid-19 chegou a 488 nesta terça-feira (24/11). Apesar de queda em relação à taxa de segunda (23) — que chegou a 495 –, em comparação com a registrada há 14 dias, houve alta de 51%.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás. Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Em números absolutos, o país registrou 630 óbitos em decorrência da Covid-19 e 31.100 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 170.115 vidas para a Covid-19 e computou 5.118.708 casos de infecção.
Veja gráfico:
Os cálculos se baseiam nos relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso registrado no país.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
