Novembro Azul: Saúde do homem em pauta

Diagnóstico precoce contra câncer de próstata é única chance de cura possível.

Se outubro é dedicado à saúde delas, em novembro, é a vez deles. O penúltimo mês do ano é marcado pela cor azul e pela conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata. As diversas ações envolvem divulgação sobre a enfermidade, como palestras e campanhas para a realização do exame físico, ou de toque, e de sangue. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens — atrás apenas do de pele. Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum.

De acordo com o urologista e diretor técnico do Hospital Urológico de Brasília, Geovani de Assis Pinheiro, o diagnóstico precoce, realizado com o exame do toque retal e com a dosagem do PSA no sangue, é essencial para a cura. “A maioria dos cânceres de próstata cresce lentamente e não causa sintomas no início, mas tumores em estágio mais avançado podem causar dificuldades para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga, presença de sangue na urina e, em alguns casos, dor óssea na região das costas”, esclarece. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir a um especialista para fazer as análises. “Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal”, ressalta Pinheiro. Segundo o especialista, não se sabe com clareza quais as razões, mas homens negros apresentam risco de duas a três vezes maior que o restante da população masculina, bem como o dobro da probabilidade de morrer por conta da doença. “Além disso, a ocorrência desse tipo de câncer nos homens brancos acontece em geral a partir dos 50 anos, ao passo que em negros se dá entre cinco e dez anos mais cedo. Por isso é importante que homens negros iniciem a prevenção até mesmo antes, aos 40 anos”, salienta.

A ressonância magnética multiparamétrica da próstata contribui na avaliação prostática, aumentando a detecção de neoplasias, principalmente dos tumores mais agressivos e que são de maior importância clínica, o que é primordial para detecção de lesões suspeitas, também servindo para estadiar, ou seja, determinar sua extensão e avaliar o quanto a lesão está restrita à próstata ou se ela vai além, invadindo outras estruturas adjacentes. “Com a ressonância magnética, produzimos imagens anatômicas e funcionais, desta forma conseguimos encontrar e localizar as lesões da próstata e, com isso, viabilizar a biópsia dirigida da área suspeita. Este exame também é muito eficaz no diagnóstico de recidiva neoplásica, ou seja, pacientes já tratados e que evoluem com aumento dos valores de PSA”, explica o Dr. Philipe Bronzeado Cavalcanti, da Perfecta Diagnóstico por Imagem.

Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em 2015, mostrou que os homens também são mais relapsos quando se trata de simples consultas.  Cerca de um terço, 31%,  ainda não tinha o hábito de ir ao médico. Desses, 55%, ou seja, mais da metade, afirmaram que não precisavam. O oftalmologista do Visão Hospital de Olhos, Dr. Tarciso Schirmbeck, ressalta a importância de frequentar clínicas oftalmológicas anualmente. “É recomendado que todo mundo, independente da idade e de algum sintoma perceptível, consulte um especialista, pelo menos, uma vez ao ano. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais eficaz é o tratamento para os possíveis problemas oculares, como glaucoma e retinopatias”, argumenta. Entre as doenças oftalmológicas, uma em especial acomete mais o sexo masculino( 6x mais): a serosa central que acomete homens com idade entre 20 e 60 anos. A patologia surge devido ao descolamento da camada neurosensorial da retina e consequente acúmulo de líquido sob essa camada superficial. Essa elevação provoca o deslocamento do foco da região central, local em que está localizada a mácula, resultando em diminuição aguda da visão.  “Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor os resultados obtidos dos tratamento, visto que lesões retinianas podem ser irreversíveis, daí a necessidade de acompanhamento primário”, destaca Schirmbeck.

Outra enfermidade que afeta mais aos homens é a Apneia Obstrutiva do Sono. Nela, o paciente pode apresentar sintomas como: indisposição ao longo do dia, dores de cabeça ao despertar, dificuldade de concentração, ganho de peso e problemas cardíacos. “Caracteriza-se como distúrbio do sono, devido aos microdespertares (imperceptíveis) durante o sono. Pode vir acompanhada ou não de roncos”, explica José Stenio Ponte Dias Filho, otorrinolaringologista responsável técnico da Otorrino DF. Ainda segundo o médico, cerca de 24% dos homens acima dos 30 anos apresentam a doença. “Para identificar, o primeiro passo é fazer a polissonografia, exame que avalia as diversas fases do sono”, esclarece.

Crédito fotos: pixabay e freepik

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