Alta da moeda norte-americana ante o real foi guiada por cautela por segunda onda da covid-19 pelo mundo
A sessão desta quarta-feira foi marcada por uma onda de cautela nos mercados internacionais em meio a uma segunda onda da covid-19 na Europa, o que fez com que o dólar subisse cerca de 0,3% contra uma cesta de moedas fortes, enquanto todos os principais pares do real operavam em queda.
A disparada do dólar foi resultado da busca por segurança dos investidores em meio à forte disseminação da covid-19 em grandes economias e à aproximação da eleição presidencial norte-americana.
Por aqui, o foco dos investidores brasileiros seguirá na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que será concluída ainda nesta quarta-feira. A expectativa é de que o Copom mantenha a taxa Selic em sua mínima histórica de 2%.
O patamar extremamente baixo da taxa básica de juros tem sido apontado como um dos principais fatores para a desvalorização do real em 2020, uma vez que afeta a rentabilidade de ativos locais atrelados à Selic. Um cenário fiscal e econômico incerto tem aprofundado ainda mais as preocupações domésticas.