Projeto seleciona monitores e tutores online para ação voluntária com estudantes de escolas públicas

Iniciativa de ex-alunos do Colégio Marista João Paulo II seleciona candidatos à monitoria de matemática, física, química, português, biologia, obras do PAS e redação do ENEM;  Inscrições seguem abertas até o próximo domingo (13)

Desenvolvido por seis ex-alunos do Colégio Marista João Paulo II, que cursam, atualmente, a graduação, o projeto “Educação Compartilhada” seleciona monitores e tutores online para ação voluntária que vai beneficiar 90 estudantes do Ensino Médio matriculados em escolas públicas do Distrito Federal. Foram abertas 100 vagas para monitorias nas áreas de matemática; física; química; biologia; português; inglês; obras do PAS (visuais, musicais, teatrais e Literatura); redação do ENEM; história e geografia; sociologia e filosofia.

As vagas já estão sendo preenchidas e as inscrições podem ser realizadas por meio deste formulário até o próximo domingo (13). Ainda restam oportunidades para as monitorias de matemática, física, química, português, biologia, obras do PAS e redação do ENEM. Segundo Eduardo Duarte, coordenador-geral, o intuito do “Educação Compartilhada” é diminuir a desigualdade na educação, principalmente no atual momento em que muitos alunos estão estudando à distância ou não estão tendo acesso a nenhum tipo de conteúdo.

“O projeto surgiu a partir do sentimento de impotência em relação às disparidades de oportunidades – acentuadas no contexto da pandemia – que podem ser consideradas como um dos principais fatores responsáveis pelo grande índice de desigualdade social do país. A partir do reconhecimento dos privilégios e da posse dos meios para se fazer algo a respeito desta inequidade, optou-se por idealizar um projeto que atuasse no sentido de reduzi-la”, explica Luiza Kimura, coordenadora de monitoria.

Para participar, candidatos a monitores precisam ter disposição e disponibilidade para ajudar, domínio da matéria com a qual vai atuar e ter concluído ou estar estudando algum curso de nível superior. Já os tutores prestarão um acompanhamento personalizado dos alunos sobre inscrições em exames, isenção de taxas, financiamentos, apoio motivacional, entre outras questões.

Nesta primeira etapa, também será desenvolvida de maneira remota em virtude da pandemia, a oferta de um Manual do Estudante aos participantes, a fim de elucidar pontos-chaves da trajetória até o Ensino Superior. Os jovens terão, ainda, acesso a vídeo-aulas com conteúdo de grande incidência no Programa de Avaliação Seriada (PAS/UnB) e a um canal de comunicação com algum estudante do ensino superior e/ou profissional da área que pretende seguir. Além disso, o projeto realizou uma campanha para arrecadar materiais didáticos que serão direcionados para os inscritos no projeto, auxiliando-os nos estudos.

Voluntariado – De acordo com Júlia Oliveira, gestora de operações, o projeto foi auxiliado por funcionários da Secretaria de Educação, assim como professores e estudantes da rede pública, que ofereceram informações importantes para a formatação do documento e criação de um plano de ação.

Os organizadores explicam que uma das estratégias dessa primeira fase foi a divulgação do projeto por meio das redes sociais – Instagram, Facebook e Twitter. “Nós analisamos dados do IBGE que mostram que mais de 96% dos jovens de 14 a 19 anos do DF têm acesso à internet e, por isso, decidimos usar as redes sociais na divulgação das atividades”, ressalta Luiza Gadelha, gestora de comunicação.

Para Mariana Delamagna, gestora de mídias, a intenção é ter um contato mais próximo entre os gestores/voluntários e os estudantes, com uso de linguagem informal, dar dicas de até 1 minuto, além de informações sobre as atividades realizadas. “O planejamento de ações nas redes sociais irá contemplar uma estratégia articulada para chamar a atenção do público mais distante (Facebook e Twitter), trazê-lo para mais perto (Instagram) e, finalmente, ganhar a confiança dele (inscrição). Isso será alcançado mostrando compromisso e parceria em cada publicação”, avalia.

Segunda fase – Após o retorno das aulas presenciais nas escolas do Distrito Federal, o projeto “Educação Compartilhada” pretende avaliar o que foi feito durante o isolamento social e refletir acerca do que pode ser aproveitado, melhorado, retirado e adicionado.

Por fim, conforme explica Tales Maier, gestor de pessoas, nessa etapa, eles pretendem compartilhar projetos e experiências que tiveram no Colégio com o objetivo de estimular o protagonismo dos estudantes. Nesse sentido, serão desenvolvidas ações que fortaleçam o espírito crítico dos jovens e possibilitem novas leituras de mundo.

“Nós planejamos promover simulações de organismos multilaterais, saídas a campo, visitas de campo para os estudantes, como forma de ampliar a visão dos participantes a respeito da vida acadêmica e profissional”, finaliza.

Para a coordenadora de Pastoral e do Voluntariado do Marista João Paulo II, Natália Campos, a iniciativa dos jovens é recebida com muito orgulho por todos do Colégio. “Esse projeto nos emociona profundamente porque nos traz à memória a essência da educação marista, sonhada por São Marcelino Champagnat, fundador do instituto, e trabalhada por ele para oportunizar uma educação de qualidade a todos”, finaliza.

Serviço:

Projeto “Educação Compartilhada”

Inscrições para tutores e monitores por meio deste formulário.

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