A decisão ocorre por causa supostas de irregularidades em contratos na saúde durante a pandemia da covid-19
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão ocorre por causa de suspeitas de irregularidades em contratos na saúde durante a pandemia da covid-19. A medida tem validade inicial de 180 dias.
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (28/8), uma nova fase da Operação Placebo e buscam cumprir mandados de prisão contra o presidente do PSC, pastor Everaldo, e o ex-secretário Lucas Tristão. A primeira-dama do estado, Helena Witzel, é alvo de busca e apreensão.
No total, são 17 mandados de prisão — sendo seis preventivas e 11 temporárias — e 72 de busca e apreensão. Eles estão sendo cumpridos no Palácio Laranjeiras, no Palácio Guanabara, na residência do vice-governador, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e em outros endereços no Rio. Ordens também são cumpridas no Espírito Santo, em São Paulo, em Alagoas, em Sergipe, em Minas Gerais e no Distrito Federal.
A nova fase é decorrente da delação premiada do ex-secretário de Saúde Edmar Santos. “Segundo apurado pelos investigadores, a partir da eleição de Wilson Witzel, estruturou-se no âmbito do governo estadual uma organização criminosa, dividida em três grupos, que disputavam o poder mediante o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos”, diz o MPF.