O coletivo Complexo Duplo, de Daniele Avila Small e Felipe Vidal, comemora 10 anos com a estreia do documentário cênico

DOIS (MUNDOS)

Com dramaturgia e direção de Felipe Vidal, e criada para plataformas digitais, o experimento cênico [em seis episódios] dialoga com o premiado “Cabeça (um documentário cênico)”, criado em 2016 para homenagear os 30 anos do álbum Cabeça Dinossauro, dos Titãs

 

Desta vez, através do álbum DOIS, da Legião Urbana, o grupo se conecta com o futuro conversando com o ano de 2054, à moda das cápsulas do tempo, deixando para as próximas gerações um registro deste nosso conturbado momento

Serviço:

 

O 1º Episódio, de estreia, foi exibido dia 24/07 e está disponível em: youtube.com/watch?v=mn8zwrsPm7g

Os próximos episódios serão dias 07, 08, 14 e 15/08 – 2ª Episódio; 21, 22, 28 e 29/08 – 3ª Episódio; 04, 05, 11 e 12/09 – 4ª Episódio; 18, 19, 25 e 26/09 – 5ª Episódio; e 02, 03, 09 e 10/10 – 6ª Episódio.

Ingressos: R$ 10,00 / Onde comprar e onde assistir: plataforma Sympla e aplicativo Zoom / Horários: quinzenalmente às sextas e sábados, a partir das 21h30 / Duração: 25 min / Class. indicativa: 14 anos / Gênero: documentário cênico / Temporada: até 10 de outubro

DOIS (MUNDOS), documentário cênico com dramaturgia e direção de Felipe Vidal, iniciou sua trajetória pela internet no dia 24 de julho, para exibições quinzenais via streaming, ao vivo, pelo Zoom. O primeiro episódio está disponível no canal do coletivo no YouTube em youtube.com/complexoduplo.

Trechos, em vídeo, do 1º Episódio, para agenda cultural: vimeo.com/441163343/a0111547c6 e vimeo.com/441164488/507ac3969a

Este novo trabalho é uma peça-espelho, um diálogo com o premiado “Cabeça (um documentário cênico)”. Enquanto “Cabeça” parte de um importante disco de rock de 1986 dos Titãs, traçando uma ponte entre o ano de lançamento até 2016, olhando para trás, DOIS (MUNDOS) parte de outro álbum fundamental de 1986 – DOIS, da Legião Urbana, para olhar para frente.

“DOIS (MUNDOS) é uma carta pro futuro, que começa a ser escrita no olho do furacão. O ponto de partida é o disco DOIS da Legião Urbana, uma obra que, em si, contém dois universos, o dos rocks de contestação e o das canções de amor. Hoje em dia, como naquela época, tanto a contestação quanto os afetos precisam ser potencializados e encontrar espaço para o diálogo.  A partir dessas questões do disco e do fato de estarmos vivendo em um momento particularmente polarizado, DOIS (MUNDOS) busca apontar para o futuro. Como o disco foi lançado há 34 anos, a proposta de interlocução é com 2054, 34 anos para frente.”

Assim como acontecia com “Cabeça”, DOIS (MUNDOS) será dividido em dois atos, ou dois lados, como um LP. E o primeiro lado é o que será visto nesta temporada via streaming, em episódios que estrearão quinzenalmente, a partir de 24 de julho.

A ideia é estrear a peça nas salas de espetáculo em 2021, a esta altura já com os dois lados do álbum, e levar toda a experiência acumulada durante este ano e essas apresentações online para a versão que será realizada nas salas de espetáculo, quando isso for possível novamente.

Ficha técnica:

Dramaturgia e direção: Felipe Vidal

Colaboração dramatúrgica: Leonardo Corajo

(textos construídos com a participação do elenco)

Elenco (em ordem alfabética): Felipe Antello, Felipe Vidal, Guilherme Miranda,

Gui Stutz, Leonardo Corajo, Lucas Gouvêa, Luciano Moreira, Sergio Medeiros + convidadas.

Direção musical e arranjos: Luciano Moreira e Felipe Vidal

Mixagem: Gui Stutz

Edição de vídeos de música: Guilherme Miranda

Edição de vídeos: Felipe Vidal

Concepção de iluminação: Felipe Antello

Videografismo: Eduardo Souza – Pavê

Interlocução crítica: Daniele Avila Small

Produção: Luísa Barros

Redes sociais: Lucas Gouvêa

Realização: Complexo Duplo

Sobre o diretor

 

Felipe Vidal é diretor de teatro, ator, dramaturgo e tradutor. Foi da primeira turma do curso de Direção Teatral da UFRJ em 1994. Foi um dos fundadores da Associação de Grupos e Companhias do Rio de Janeiro – 2003 / 2004, sendo seu primeiro presidente.

Dirigiu 26 peças desde a sua formatura na CAL – Casa das Artes de Laranjeiras em 1996. Foi o primeiro diretor a encenar textos de Sarah Kane e Anthony Neilson no Brasil. Entre os seus trabalhos mais recentes, estão peças de grande relevância na dramaturgia contemporânea, como Rock’n’Roll de Tom Stoppard, que estreou em 2009 e fez temporada no Rio e em São Paulo. Em janeiro de 2010, estreou no Rio de Janeiro o espetáculo Louise Valentina, de sua autoria em parceria com Simone Spoladore, que fez apresentações em Belo Horizonte e em diversas cidades do interior de São Paulo. Em seguida, dirigiu Tentativas contra a vida dela de Martin Crimp, trabalho que marca o início das atividades do Complexo Duplo, com temporadas em Brasília e no Rio de Janeiro.

Em 2011 e 2012, foi Diretor Artístico do Teatro Gláucio Gill, em parceria com Daniele Avila Small, na Ocupação Complexo Duplo, projeto indicado aos Prêmios Shell e APTR na categoria especial. Estreou em janeiro de 2012 o díptico Duplo Crimp, com as peças O campo e A cidade de Martin Crimp, que estreou no Rio de Janeiro e circulou por cidades da região nordeste do país. Em 2012, traduziu e dirigiu Depois da Queda, de Arthur Miller, que fez sua estreia nacional no Teatro I do CCBB Brasília e tinha no seu elenco Simone Spoladore, que por este espetáculo foi indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz e ganhou o Prêmio APTR de Melhor Atriz Coadjuvante. No ano seguinte, trabalhou como ator em Nenhum de Edward Bond, com direção de Renato Carrera e dirigiu Garras curvas e um canto sedutor, de Daniele Avila Small.

 Em 2014, dirigiu e atuou em Na República da Felicidade, mais uma montagem de um texto de Martin Crimp. Em 2015, encenou Contra o vento (um musicaos), projeto idealizado por ele com texto de Daniela Pereira de Carvalho, que fez temporadas no Rio, Belo Horizonte e Brasília. Por esta peça, Felipe Vidal foi indicado ao Prêmio Shell pelas canções originais, compostas com Luciano Moreira.

Em 2016, estreou o premiado espetáculo “Cabeça”, apresentado por três anos em todo o Brasil. Paralelamente, criou o espetáculo “Catarse (uma para-ópera), e vem atuando como preparador de elenco para séries de TV e streaming como “Segunda Chamada”, “Magnífica 70”, “#MeChamadeBruna”, entre outras.

 

 

O Coletivo

O Complexo Duplo é um núcleo de trabalho continuado que tem realizado espetáculos de teatro e ações formativas no Rio de Janeiro desde 2010. Em 2011 e 2012, o trabalho do grupo se consolidou com a ocupação do Teatro Gláucio Gill, tendo sido indicado ao Prêmio Shell e ao Prêmio APTR, ambos na categoria especial, por esse projeto. Desde então o grupo tem estreado peças e apresentado seu repertório em diferentes teatros cariocas e de outras cidades do Brasil.

Espetáculos:

2018 – CATARSE (uma para-ópera) Dramaturgia de Felipe Vidal, Clarisse Zarvos e Leonardo Corajo / Direção de Felipe Vidal

2017 – Há mais futuro que passado – De Daniele Avila Small, Clarisse Zarvos e Mariana Barcelos / Direção Daniele Avila Small

2016 – CABEÇA (um documentário cênico) – Dramaturgia e direção Felipe Vidal

2015 – CONTRA O VENTO (um musicaos) – Direção de Felipe Vidal / Texto de Daniela Pereira de Carvalho

2014 – Na república da felicidade – De Martin Crimp – Tradução de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal

2013 – Garras curvas e um canto sedutor – De Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal

Nenhum – De Edward Bond – Tradução de Felipe Vidal / Direção de Renato Carrera

2012 – O campo – De Martin Crimp – Tradução de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal

A Cidade – De Martin Crimp – Tradução de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal

Depois da Queda – De Arthur Miller – Tradução e direção de Felipe Vidal

2011 – Louise Valentina – De Felipe Vidal e Simone Spoladore / Direção de Felipe Vidal

2010 – Tentativas contra a vida dela – De Martin Crimp – Tradução de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal

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