Suspeito de tráfico de animais, jovem picado por naja é preso

A 14ª DP (Gama) deu cumprimento ao mandado de prisão na manhã desta quarta-feira (29)

 

A Polícia Civil (PCDF) prendeu temporariamente, na manhã desta quarta-feira (29), o jovem Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl. Pedro é suspeito de integrar um esquema criminoso voltado ao tráfico de animais silvestres.

O mandado de prisão foi cumprido na casa de Pedro, no Guará. Um médico-legista da PCDF acompanhou a ação para verificar as condições de saúde do estudante de medicina veterinária, que ficou na unidade de terapia intensiva do Hospital Maria Auxiliadora após ser picado por uma naja.

Agora, Pedro ficará cinco dias preso na carceragem da Polícia Civil, com possibilidade de prorrogação por mais cinco dias. O objetivo da PCDF é ouvi-lo para elucidar as suspeitas de tráfico internacional de animais. Caso a prisão venha a se tornar preventiva, o suspeito será transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda.

Esta foi a quarta fase da Operação Snake.

Naja que picou Pedro. Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília

O caso

O caso veio à tona no dia 7 de julho, quando Pedro foi picado por uma cobra da espécie Naja kaouthia. Como a serpente é nativa da Ásia, e o suspeito não tinha autorização para criá-la, levantou-se a suspeita de tráfico de animais. Depois da picada, foram encontradas outras 16 cobras pertencentes a Pedro.

Estas 16 cobras foram ocultadas num primeiro momento por um amigo de Pedro. Gabriel Ribeiro levou as serpentes para um haras de Planaltina na intenção de dispersar as autoridades. Além disso, foi ele quem entregou a naja ao Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) horas após ela picar o colega, deixando o animal nos arredores do shopping Pier 21. Gabriel está preso temporariamente desde a semana passada.

O acidente deixou Pedro na UTI por quase uma semana. Depois que saiu do hospital, o jovem apresentou um atestado de 18 dias à PCDF, o que adiou a prisão do suspeito.

Além de Pedro e Gabriel, dois servidores do Ibama também são investigados. Eles foram afastados das funções por serem suspeitos de participação no caso.

Agora, a PCDF prossegue com as investigações.

 

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