Vendedor de pamonha é acusado de aplicar golpes em clientes no Guará

O homem, identificado como Alef da Silva Moreira, de 27 anos, trafegava pelas vias da região dentro do carro anunciando a venda do alimento. No momento do pagamento, o criminoso visualizava a senha do cartão bancário da vítima e simulava problemas técnicos nas máquinas de cartão

 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta terça-feira (9/6), a “Operação Pa’muña” (significa pamonha na língua Tupi) e desarticulou uma associação criminosa voltada à prática de crimes de furto mediante fraude. Os acusados vendiam pamonhas pelas ruas do Guará e aplicavam golpes após captarem as senhas dos cartões dos clientes no momento do pagamento.
Segundo a apuração, o homem, identificado como Alef da Silva Moreira, de 27 anos, trafegava pelas vias da região dentro do carro anunciando a venda de pamonhas. De acordo com o delegado à frente do caso, João Ataliba, no momento do pagamento, o criminoso visualizava a senha do cartão bancário da vítima e simulava problemas técnicos nas máquinas de cartão. “Após isso, aproveitando-se do descuido do consumidor, ele (acusado) pegava a máquina sob o pretexto de consertar e com o cartão da vítima inserido, utilizava a senha e realizava compras indevidas”, detalhou.
O investigador ressalta, ainda, que após debitarem as quantias indevidas da conta dos clientes, os autores efetuavam as compras corretas, entregando o comprovante. O consumidor, no entanto, só percebia que tinha sido vítima de um golpe após verificar o extrato bancário. Além de Alef, a mulher dele e um amigo participavam da quadrilha. Até o momento, a 4ª DP recebeu oito denúncias.
Os autores foram interrogados e responderão em liberdade. Caso condenados podem pegar de 1 a 3 anos pelo delito de associação criminosa e de 2 a 8 anos por cada crime de furto mediante fraude perpetrado. A polícia divulgou a foto do acusado, pois acredita que ele tenha feito mais vítimas na cidade.
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