Projeto treina profissionais para novo mundo do trabalho que virá após a pandemia

Treinamentos abordam criatividade, inteligência emocional, pensamento crítico, capacidade para trabalhar em equipe e para formação de equipes

 

Em tempos de pandemia com a Covid-19, crise na economia global e desemprego crescente, está sendo instalada no Brasil uma escola internacional de negócios, por meio de educação a distância, voltada para profissionais de língua portuguesa que tem tudo para estimular muita gente. Isto porque o objetivo principal da empreitada é treinar e explorar habilidades humanas destes profissionais como forma de melhoria de suas atividades.

As aulas, gratuitas e online, serão todas ministradas por professores de vários países, sempre em língua portuguesa. E o foco é preparar competências para o mundo que surgirá depois da pandemia, em que já se sabe que será necessário mais humanidade, inteligência emocional e capacidade de formar equipes, bem como de se entrosar com as equipes já existentes.

Idealizada pelo executivo Aloísio Sotero, ex-ministro da Educação, ex-diretor-presidente da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e ex-CEO de várias empresas brasileiras, a escola está voltada para um público de 275 milhões de pessoas.

São três tipos de público-alvo: os brasileiros, os moradores dos países de língua portuguesa além do Brasil – Portugal Angola, Nigéria, Cabo Verde, Açores, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau – e uma população flutuante de 15 milhões de brasileiros que mora em outros países e necessita, atualmente, de algum tipo de aperfeiçoamento profissional.

“A escola oferece competências de relacionamento humano, aquelas que na verdade as máquinas não podem executar. Você é admitido pelas suas competências, mas é demitido pela forma como mantém seus relacionamentos”, explica o executivo.

De acordo com Sotero, os cursos pretendem se basear em cinco das 11 habilidades humanas citadas pelo Fórum Econômico de Davos: criatividade, inteligência emocional, pensamento crítico, capacidade de trabalhar em equipe e formação de network (boa rede de contatos).

São estas, segundo ele, as principais habilidades humanas que ajudam as pessoas a repensar o seu negócio e a vida profissional. Por conta disso, a escola está produzindo 10 lives baseadas em todos esses princípios, a partir de hoje (1º).

“A ideia é trabalharmos e nos inspirarmos para sair da crise. Achamos que as aulas são uma forma de as pessoas, nesse momento, encontrarem uma inspiração para seus negócios e seus empreendimentos”, ressalta Sotero.

Um dos diferenciais deste curso de ensino a distância é o fato de as lives serem feitas por profissionais de outros países, como Portugal, Alemanha ou Itália.

Os critérios para os professores é que todos os cursos sejam ministrados em português, só possa dar aula ou exercer qualquer atividade acadêmica quem morou ou mora no exterior e tenha experiência profissional no exterior.

Outro critério é que os professores transitem bem nas soft skills (competências que envolvem a personalidade e comportamento do profissional, com suas aptidões mentais, emocionais e sociais – também chamadas de habilidades particulares).

Grandes problemas

A maior parte dos professores são profissionais que se especializaram em resolver grandes problemas nas empresas em que atuaram. Há na equipe, por exemplo, executivos que resolveram questões empresariais de transculturalidade na China ou que introduziram marcas expressivas como Hering, Havaianas e Dudalina em diversos países.

Aloísio Sotero, coordenador acadêmico do EAD do Baex e idealizador do projeto, sempre foi um executivo movido a desafios. Graduado em Engenharia Agronômica pela UFRPE e Pós Graduado em Análise de Sistemas pela UPE, ele possui vasta experiência como educador em finanças corporativas e em engenharia de negócios com foco na economia digital e designer de negócios.

Além dos cargos no setor público já citados acima, Sotero tem no currículo experiências como superintendente da Gazeta Mercantil e presidente do Invest News, cofundador e CFO da wine.com.br , diretor de marketing direto do DutyFree do Brasil e presidente da Accademia Europea di Firenze, na Itália.

 

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