Petrobras reajusta gasolina em 12%, mas aumento pode chegar a 20% no DF

Brasília (DF), 18/07/2019 - Posto de combustivel com gasolina a 3,99 na esntrada de Sobradinho - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O preço médio, dependendo do estabelecimento, vinha sendo praticado a R$ 3,59. A partir desta quinta-feira (21/05), poderá alcançar R$ 4,30

 

Após sucessivas quedas no preço devido à crise da pandemia do novo coronavírus, a gasolina voltará a subir no Distrito Federal. Segundo informações do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicombustíveis), a alta será de cerca de 20% nas bombas da capital.

O preço médio, dependendo do estabelecimento, vinha sendo praticado a R$ 3,59. A partir desta quinta-feira (21/05), pode chegar a R$ 4,30. A entidade alega não ter repassado aos consumidores os últimos quatro reajustes.

“Desde o dia 13 de março, em meio à pandemia, o barril sofreu diversos reajustes. O total chegou a 29,6%. Isso não foi repassado ao consumidor, mas, agora, parte dele será. Infelizmente, a gasolina barata está indo embora”, ressaltou o presidente da entidade, Paulo Tavares.

Apesar da observação do sindicato, muitos consumidores perceberam que alguns estabelecimentos já vinham elevando o valor do litro do álcool, da gasolina e do diesel nos últimos dias.

Mais cedo, a Petrobras informou que vai aumentar em 12% o preço da gasolina vendida nas refinarias a partir desta quinta-feira (21/05).

Isolamento

Com a crise da saúde, o desemprego e o isolamento social, o barril de petróleo chegou a custar U$ 17,8, em 21 de abril. A partir de então, subiu para U$ 35,8. “Desde 2017, a Petrobras vem adotando uma política de preços atrelada ao mercado internacional de preços do barril de Petróleo e da oscilação do valor do dólar. A soma do reajuste aqui no DF será de 20%. O valor repassado dependerá do estabelecimento”, completou.

Efeito Covid-19

O preço da gasolina foi bastante afetado pela pandemia do novo coronavírus, como registrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A demanda caiu com a pandemia em decorrência das medidas de isolamento. Além disso, os preços dos barris de petróleo internacionais caíram com o início da crise. As negociações chegaram a valores negativos.
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