Pesquisa aponta que a taxa de desocupação ficou em 11,6% frente a 11,2% no trimestre anterior (setembro, outubro e novembro de 2019)
A pesquisa aponta que a taxa de desocupação ficou em 11,6% frente a 11,2% no trimestre anterior (setembro, outubro e novembro de 2019), com mais 479 mil pessoas desempregadas.
Normalmente, o aumento do desemprego neste período do ano se dá devido às demissões dos funcionários temporários contratados para o Natal. No entanto, neste ano, o aumento foi justificado pdlos setores de construção (-4,4%), administração pública (-2,3%) e também pelos serviços domésticos (-2,4%).
Em contrapartida, a taxa diminuiu frente ao mesmo período de 2019, quando o desemprego era de 12,4% e atingia 711 mil pessoas a menos. Adriana diz que “essa queda foi causada pelo crescimento no número de pessoas ocupadas (1,8 milhão), o que impediu a taxa de crescer nessa comparação”.
A população ocupada é representada por 93,7 milhões de brasileiros, enquanto a desalentada é de 4,7 milhões — este número mostra a quantidade de pessoas que desistiram de procurar um novo emprego.
O número de trabalhadores com carteira assinada ficou estável, estimado em 33,6 milhões.
A informalidade atingiu 38 milhões de pessoas no trimestre encerrado em fevereiro. O IBGE afirma a taxa caiu de 41,1% no trimestre anterior para 40,6% neste.
O grupo de trabalhadores informais inclui os sem carteira assinada, domésticos sem carteira, empregadores sem CNPJ, quem trabalha por conta própria e trabalhadores familiares auxiliares.
De acordo com Adriana, essa queda da informalidade está concentrada na redução de contingentes de trabalhadores por conta própria sem CNPJ e também de trabalhadores empregados sem carteira.
“A gente ainda vive sob a influência do mês de dezembro, em que tivemos um desempenho muito bom das contratações com carteira trabalho. Muitas pessoas foram contratadas via carteira de trabalho no comércio, o que deu um pouco mais de consistência aos dados de formalidade. Isso pode estar contribuindo para a queda na quantidade de informais”, afirma.
Metodologia da pesquisa
O IBGE faz a coleta de dados pessoalmente, mas, devido a pandemia no novo coronavírus, a pesquisa está sendo realizada por telefone. Segundo o órgão, quem quiser confirmar a identidade do entrevistador no momento da ligação pode acessar o site “Respondendo ao IBGE“.