Produtos de agricultores locais serão distribuídos à população carente do D

Governador Ibaneis Rocha firmou acordo com secretário de Agricultura, Luciano Mendes, para comprar alimentos e entregá-los a pessoas em situação de vulnerabilidade como alternativa para movimentar negócios de pequenos produtores

 

Para amenizar os impactos econômicos e sociais da pandemia do novo coronavírus, o GDF anunciou, nesta quinta-feira (19/3), que vai comprar alimentos produzidos por pequenos agricultores para distribuir à população carente, em restaurantes comunitários e a pessoas abrigadas em lares para idosos. Os detalhes sobre as formas de participação, a logística, os meios de distribuição e o valor investido ainda não foram divulgados pelo Executivo.
Na quarta-feira (18/3), um decreto do Poder Executivo local determinou o fechamento das feiras livres do DF. No caso das Centrais de Abastecimento (Ceasa), o horário de funcionamento não mudou em locais como os Pavilhões Permanentes (boxes) ou o Mercado Livre do Produtor (Pedra), que vende itens no atacado.
Apesar disso, agricultores familiares e organizações sociais que atuam em outros pontos da cidade podem enfrentar prejuízos durante o período de isolamento da população. A proposta do GDF é negociar alimentos e produtos artesanais diretamente com eles, como forma de reforço ao Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa/DF).
Em reunião com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Luciano Mendes, o governador Ibaneis Rocha (MDB) declarou que a distribuição deve ocorrer por meio da entrega de kits com verduras e legumes.
“Estamos disponibilizando recursos para a Secretaria de Agricultura que, junto com a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF) e com a Ceasa, fará a compra desses produtos. Vamos fazer uma grande distribuição para a população mais carente do DF, seja nos restaurantes ou asilos”, detalhou o chefe do Buriti.
Ibaneis também ressaltou que o comércio atacadista estará aberto para que não haja desabastecimento da cidade. “Não é momento de desespero. É momento de acalmar a população para que, todos juntos, possamos vencer essa guerra”, completou.
Segundo o secretário Luciano Mendes, o decreto que estabelece restrições para feiras livres do DF gerou “certa angústia” entre os produtores rurais, em especial para os pequenos agricultores. “Trouxemos a demanda e o governador prontamente nos atendeu. A ideia do governo é fazer duas pontas: a primeira é a questão de não ter, ou pelo menos reduzir, os prejuízos para os produtores e agricultores familiares; a outra, é aproveitar essa oportunidade para distribuir esses alimentos à parte da população que mais precisa”, comentou.

Programe-se

Confira como está o funcionamento da Ceasa/DF:
  • Pavilhões Permanentes (boxes)
    Segunda a sexta-feira: das 4h30 às 17h
    Sábado: das 4h30 às 16h
  • Mercado Livre do Produtor (Pedra) – Vendas no Atacado
    Segunda e quinta-feira: das 4h30 às 12h
  • Mercado Orgânico
    Segunda a sexta-feira: das 4h30 às 17h
    Sábado: das 4h30 às 16h
    Contato: 3028-1831
  • Mercado do Peixe
    Segunda-feira a sábado: das 7h às 13h
    Contato: 998-551-410
  • Central Flores
    Segunda a sexta-feira: das 8h às 17h (na quinta-feira, abre às 7h)
    Sábado: das 7h às 15h
    Contato: 3361-1067
  • Varejão
    Fechado
  • Mercado da Agricultura Familiar
    Fechado
Com informações da Agência Brasília e da Ceasa/DF
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