Mãe denuncia professor que maltratou filho no colégio

De acordo com Vânia Mara Yamaguti Dutra, de 45 anos, o filho possui uma atraso de desenvolvimento.

 

Uma mãe de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, usou suas rede social para fazer uma denúncia contra o professor, que teria amassado e jogado o brinquedo do filho dela no lixo. O menino, de 9 anos, é estudante da Escola Estadual Elia França Cardoso.

A diretora do colégio disse não estar autorizada a dar entrevista, mas atestou que “a escola já está resolvendo a situação com a mãe e a SED [Secretaria de Estado de Educação]”.

De acordo com Vânia Mara Yamaguti Dutra, de 45 anos, o filho possui uma atraso de desenvolvimento.

Na publicação ela disse “Ele tem uma falha no cérebro, que faz ele ter idade mental de 5 anos, atualmente. Isso atrapalha o desenvolvimento, só que ele estuda nessa escola há dois anos e eles sabem do problema, não tem como falar que não sabiam. Há dois dias, conversei com a coordenação e falei que esta mesma pessoa gritou com ele. Assinei um papel e agora, com essa nova reclamação dele, foi a gota d’água”.

A mãe contou que o menino assistiu um vídeo de dobradura na internet, fez o brinquedo e levou ao colégio.  No entanto, após duas coleguinhas zombarem da cara dele, o professor pegou a dobradura, amassou e jogou no lixo.

“Meu filho conseguiu fazer tipo um brinquedo, que ele encaixava os dedos e falou que era o dragão dele. Tinha até uns dentes feios que ele desenhou, estava mal colado, mas, ele me dizia que ia ser o médico do bichinho dele, que ia consertar aqueles dentes. Foi a primeira vez que ele fez um brinquedo, cantava, mostrou para os vizinhos e pediu pra não deixar molhar enquanto ele tomava banho. No outro dia, aconteceu toda essa situação com o professor e ele chorou muito”, seguiu.

A mãe preferiu fazer a denúncia por que o menino não estava recebendo o atendimento adequado e preferiu fazer a denúncia.

“Ele chega em casa direto e fala: ‘mãe, o pro fez isso. Mãe, o pro fez aquilo’. É complicado, nesse dia eu peguei o cachorro e fui caminhar em uma praça pra ele ir me contando tudo. Não aceito isso, sou mãe. Agora ele não quer mais estudar e tem esse direito, é um menino que não sabe ler e mal escreve, só que ele conhece todas as letras. Estou aguardando vaga dele para tratamento pela Pestalozzi”, disse.

A SED comunicou, nesta quinta-feira (12), que tomou conhecimento do caso e acompanha os desdobramentos por intermédio da Coordenadoria de Gestão Escolar (Coges) para tomar providencias necessárias.

 

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