Conheça os motivos para você não rodar com o tanque na reserva

Brasília(DF), 05/10/2015 - Aumento no combustível no postos de Brasília - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O aviso de que o combustível está acabando não é só para o óbvio: a permanência da situação pode custar muito caro e estragar o carro

 

De repente, aquela luzinha acende e, em alguns casos, um bipe toca alto: sim, o mostrador de combustível mostra que a reserva chegou. Tem gente que fica muito incomodado com a situação, enquanto outro pensam que ainda dá para rodar bastante. Lembre-se: o estoque tem de 10% a 15% de todo o tanque.

Pois as pessoas do primeiro grupo, que logo procuram um posto de gasolina, tendem a gastar menos dinheiro. Isso porque o sinal tem um significado além do óbvio.

Claro, o combustível está acabando e é necessário preencher o tanque novamente para que o veículo siga andando. Mas também aponta que a sujeira acumulada no fundo do tanque pode acabar no seu motor e a bomba de combustível está sendo afetada.

Esses resíduos que seguem para o motor. Antes, eles passam pelo filtro de combustível, para que a gasolina, o álcool ou o diesel cheguem limpos.

Mas se o motorista deixa a sujeira acumular sempre, não há filtro que dê conta do serviço. É possível aumentar um pouco da vida útil do equipamento se o proprietário não rodar muito tempo e insistentemente na reserva.

A bomba

Entretanto, há uma dor de cabeça maior: a bomba de combustível. A peça faz parte do sistema que bombeia a gasolina do tanque para o motor. Ela é composta pelo filtro, o conjunto de alta pressão e o motor elétrico. Se a bomba não funciona, você não consegue dar partida no carro ou fazer o motor trabalhar.

É o combustível que deixa a bomba lubrificada e no ponto. Se o nível fica baixo constantemente e por muito tempo, essa lubrificação não acontece e há o risco de superaquecimento. E é assim que ocorrem as falhas nas bombas.

Os sinais de que algo não vai bem com a bomba de combustível são típicos: o veículo começa a “morrer”, tem dificuldade de pegar ou simplesmente não dá partida e o motor tem baixo desempenho. Ou seja, o motorista acelera, mas a velocidade não vem.

E na hora de trocar a bomba, a surpresa pega no bolso. Esse equipamento pode custar desde R$ 42 — para uma Brasília modelo 1973 — e passar de R$ 2 mil, no caso de automóveis mais novos e tecnológicos.

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