Caixa reduz taxas de juros para crédito imobiliário a empresas

Brasília(DF), 19/05/2016 - Especial Burocracia - Lote da empresa Faenge - a obra não começa por questões burocráticas. Noroeste - predios . Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Novos valores da taxa referencial variam de 6,5%, para quem já é cliente, a 11,75%, para quem não tem relacionamento com o banco

 

 

A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta quarta-feira (12/02/2020), medidas de fomento à construção civil. A principal medida é a redução de 27,78% nos juros de operações de crédito imobiliário indexadas à taxa referencial (TR) para empresas que já são clientes do banco.

O pacote engloba, também, o lançamento dos indexadores Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e Certificado de Depósito Interbancário (CDI) para os produtos “Apoio à Produção”, conhecido como “imóvel na planta”, e “Plano Empresa da Construção Civil”, destinados a empresas que fazem imóveis.

As novas condições de juros voltadas a pessoas jurídicas passam a valer a partir da próxima segunda-feira (17/02/2020). Para definir as taxas, a Caixa vai se basear no perfil e no relacionamento da empresa – para as que já têm conta no banco, a taxa referencial será de 6,5% ao ano; para as demais, de 11,75% anuais. Anteriormente, os índices eram de 9,25% e 13,25%, respectivamente.

Serão quatro modalidades. Além da TR, que começa em 6,5%; a Caixa oferecerá a do CDI + Cupom + 1,48% a.a.; IPCA + 3,79% a.a; e 119% do CDI. No caso de empresas sem relacionamento, serão IPCA + 7,8% a.a.; CDI + Cupom + 5,4%; e 194% do CDI.

Na modalidade “Apoio à Produção”, as empresas podem financiar o custo total do empreendimento e os clientes pessoa física podem adquirir suas unidades desde o início da obra. Na “Plano Empresa de Construção Civil”, o financiamento é permitido a clientes pessoa física a partir da execução de 80% do empreendimento.

A ideia é que as empresas tenham mais opções de linhas de crédito, com taxas mais atrativas. “As consequências dessas medidas serão a retomada dos lançamentos de empreendimentos, a geração de emprego, renda e acesso a moradia”, destacou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

“Durante o ano passado a gente tinha reduzido sensivelmente para pessoas físicas, mas ainda não para empresas. Quando a gente reduz e oferece todas as linhas de crédito, você gera uma demanda muito maior”, declarou.

“São demandas das empresas que agora estamos colocando em prática e mudando algo histórico no país”, complementou o vice-presidente de Habitação do banco, Jair Mahl.

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