DF terá 500 novas salas de aula feitas em módulos de concreto

A licitação, que será conduzida pela Novacap, vai beneficiar 58 colégios. Previsão de investimento é de R$ 60 milhões

 

O Distrito Federal vai ganhar 500 novas salas de aula no DF. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), em parceria com a Secretaria de Educação, lançará edital até abril para a construção das edificações moduladas, com ar-condicionado, mesas e cadeiras e capacidade para 35 alunos, cada.

A princípio, o modelo estudado para as salas era o modulado pré-pronto, ou pré-moldado, mas o governador Ibaneis Rocha (MDB) descartou essa possibilidade. “Não serão escolas de lata, serão construções modernas”, afirmou o emedebista, referindo-se a contêineres instalados nas unidades de ensino. Esse modelo esquenta e vira um “forno” para crianças, adolescentes e professores.

“Vamos expandir os colégios de forma rápida, porém de maneira muito bem feita. As telhas serão convencionais, não aquelas que esquentam. O pé direito será alto e todas as unidades terão ar-condicionado”, frisou o presidente da Novacap, Candido Teles de Araujo.

Segundo o chefe do Executivo local, os módulos darão a oportunidade de os alunos estudarem mais perto de casa e, assim, o GDF poderá reduzir as despesas com transporte. “Não tem por que gastarmos R$ 200 milhões com transporte, como em 2019, se podemos construir uma escola com R$ 8 milhões, perto da casa dos estudantes”, ressaltou.

Os módulos de salas serão instalados em escolas já existentes, em 23 cidades definidas pela área de planejamento da Secretaria de Educação. A princípio, a implantação ocorrerá em 58 escolas já vistoriadas pela Novacap.

O projeto prevê instalação nas seguintes regiões administrativas: Taguatinga, Ceilândia, Guará, Samambaia, Gama, Sobradinho, Riacho Fundo II, Brazlândia, Santa Maria, Varjão, Sobradinho II, Fercal, Sol Nascente/Pôr do Sol, São Sebastião, SCIA/Estrutural, Arniqueira, Planaltina, Itapoã, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Candangolândia.

MPDFT

No último dia 27, às vésperas do início do ano letivo na rede pública de ensino do Distrito Federal, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) cobra a reforma e a reconstrução de 75 escolas públicas brasilienses. Os processos têm andamentos distintos. Enquanto alguns partem de denúncias recentes de alunos, pais e professores; outros se arrastam por décadas.

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