Condição destrói lentamente o fígado, que acaba perdendo as funções. Em muitos casos, apenas um transplante do órgão resolve o problema
Conhecida pela relação com o consumo abusivo de álcool, a cirrose é uma doença caracterizada pela destruição lenta do fígado, que resulta na perda progressiva de função do órgão. Apesar de o álcool ser a causa mais frequente do problema, ele também pode acontecer devido ao uso indiscriminado de medicamentos ou ser consequência de infecção pelo vírus da hepatite.
A doença é crônica e não tem cura, a não ser que seja realizado o transplante de fígado: receber um fígado novo e funcional é a melhor possibilidade de melhoria na qualidade de vida do paciente. Outra alternativa é controlá-la com o uso de medicamentos. No entanto, quando o transplante não é realizado e a doença não é devidamente tratada, o risco de falência hepática é grande.
Quando a cirrose tem cura
A cirrose tem cura a partir do momento em que é feito o transplante de fígado. Para que exista a indicação de transplante, é preciso que a doença esteja avançada e as funções do órgão, prejudicadas. É necessário que seja observado impacto direto na vida do paciente e aumento do risco de complicações, como varizes esofágicas, peritonite e complicações cerebrais e pulmonares. Nem todas as pessoas que possuem cirrose são elegíveis para o transplante de fígado: muitas conseguem controlar a doença por meio de uso dos remédios indicados pelo médico.
Como é o tratamento
O tratamento para cirrose tem como objetivo aliviar os sintomas e evitar a progressão da doença. Se for consequência do consumo de álcool ou drogas, é recomendado evitar completamente o uso. Quando causada pelo vírus da hepatite, é importante tratar a infecção.
Além disso, é importante ter uma alimentação adequada e fazer uso de remédios que controlem os sintomas.
Podem surgir quando o tratamento não é realizado corretamente ou quando é iniciado em fases tardias da doença, havendo maior risco do aparecimento de complicações como câncer de fígado, ascite, peritonite bacteriana espontânea, encefalopatia hepática, síndrome hepatorrenal e hepatocarcinoma, por exemplo. Para evitar essas complicações deve-se respeitar todas as orientações médicas.
(Com informações do portal Tua Saúde)