Vem, 2020! Brasilienses celebram a chegada do ano-novo

O brasiliense brindou a virada de ano ao som de artistas como Luan Santana, Dudu Nobre e Dhi Ribeiro

 

A contagem regressiva apontou para os 10 últimos segundos de 2019 e, pouco depois, o céu da capital do país foi tomado por cerca de 10 toneladas de fogos de artifício, anunciando a chegada de 2020. Como um ritual, a tradição de esperar o ano-novo em lugares especiais da cidade também foi mantida pelo brasiliense.

Pessoas de diversas regiões do Distrito Federal se reuniram para celebrar o réveillon na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Orixás, ao som de artistas como Luan Santana, Dudu Nobre e Dhi Ribeiro.
Conhecida por ser reduto das religiões de matrizes africana, a Prainha foi a escolha para fazer oferendas aos orixás. Na faixa de areia que beira o Lago Paranoá, as pessoas dobravam as barras das calças para, em seguida, alçar os balaios e as flores, carregados de agradecimentos à rainha das águas, Iemanjá.
O casal Eduardo Albuquerque e Marina Castilho,ambos de 26 anos, celebrou a chegada de 2020 ao som dos tambores tocados, na Prainha. “Viemos agradecer aos santos por todas as conquistas que tivemos neste ano. Esperamos entrar com o pé direito em 2020”, disse Eduardo, que frequenta o local desde criança.
Estreante no réveillon da Prainha, Marina reforçou a fé do casal na força dos orixás e em um 2020 de vitórias. “Foi um ano de muita batalha e aprendizado também. Mas, o que não é benção, é lição. Por isso, viemos agradecer aos orixás. Eles estão sempre do nosso lado, zelando por nós. Nada melhor do que passar a virada do lado deles”, completou a vendedora de carros.
Pai de santo e do Candomblé, Marcelo de Badé, 51 anos, sempre está presente, no réveillon da Prainha. Para ele, a comunhão encontrada no local é um ato de resistência e fé. “Venho comungar com as pessoas. Somos todos um só. A gente luta pela vida, pela prosperidade e pela harmonia. E nós não temos muita liberdade de expressão em relação a nossa religião, seja de Umbanda ou de Candomblé. Então aqui é uma concepção de união dos povos de tradição e de matriz africana, onde temos um espaço para louvar ao orixá e agradecer pelo ano que passou, mesmo com todas as dificuldades”, conta o morador do Riacho Fundo I.
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