Com o avançar da idade, existe uma tendência ao declínio cognitivo. A prática regular de exercícios físicos parece controlar esse quadro
O exercício e o treinamento físico promovem diversas alterações no organismo, incluindo benefícios cardiorrespiratórios, aumento da densidade mineral óssea e diminuição do risco de doenças crônico-degenerativas.
Recentemente, outro aspecto tem ganhando notoriedade: a melhoria na função cognitiva.
O exercício é uma excelente opção para desenvolver essas funções, que são uma das fases do processo de informação, como percepção, aprendizagem, memória, atenção, vigilância, raciocínio e solução de problema.
Mas qual seria o melhor tipo de exercício físico para promover a melhora da função cognitiva?
Um estudo recente comparou, por 16 semanas e em 72 idosos, três tipos de exercícios:
Musculação: 3 séries de 10 exercícios (variando de 50% a 100% de 10RM, ou repetição máxima);
Aeróbico contínuo: 47 minutos de caminhada entre 70-75% da frequência cardíaca máxima;
Aeróbico intervalado (HIIT): 4 rounds de 4 minutos de esforço (90-95% da frequência cardíaca máxima) por 3 minutos de recuperação ativa (70% da FCmax).
Os resultados mostraram que a musculação e o aeróbico contínuo foram superiores ao HIIT na melhora da função cognitiva executiva. Por outro lado, o HIIT foi superior a ambos na velocidade de processamento de informações e na melhora da função física.
Essas informações nos levam a entender o quanto o treino multimodal pode ser importante para este público, e destacar o importante papel da periodização na gerência dessas atividades, já que elas parecem complementares em relação à função cognitiva.
Nunca é tarde para iniciar um programa de exercícios. Busque ajuda de um profissional qualificado para te orientar!
