Cresce preocupação com cigarros eletrônicos

Nos Estados Unidos, essa modalidade – o vaping – está relacionada a pelo menos 52 mortes, 4 recentes

 

Instituto Nacional de Câncer (Inca) fez na semana passada um alerta sobre o uso de cigarros eletrônicos. A instituição destacou o risco trazido por inúmeras substâncias tóxicas, na maioria aditivos com sabores de nicotina, que causam dependência química. Nos Estados Unidos, essa modalidade – o vaping – está relacionada a pelo menos 52 mortes, 4 recentes.

Acredita-se que as lesões respiratórias sejam causadas pelo uso excessivo nos produtos de acetato de vitamina E, composto normalmente ligado a misturas com o THC, principal substância psicoativa encontrada nas plantas do gênero cannabis (maconha).

Na quinta-feira, em um artigo publicado na prestigiosa revista Science, alguns dos principais especialistas americanos na área pediram medidas para redução do consumo – incluindo Amy Fairchild, de Ohio; Ronald Bayer, de Columbia; Cheryl Healton e David Abrams, de Nova York; e James Curran, de Emory. Segundo eles, é preciso criar nesse instante programas de redução de danos para jovens, a exemplo do que ocorreu na Inglaterra. A ideia é impor limites de nicotina e restrições de publicidade.

Brasil

Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), três casos de doenças pulmonares ligados ao uso de cigarros eletrônicos já foram relatados no País. Mas não há detalhes a respeito.

No informe mais recente, o Inca ainda destaca que os dispositivos também são responsáveis por vários acidentes por explosões das baterias. Além disso, estudos científicos demonstram que a chance de um jovem começar a fumar cigarros convencionais quadruplica a partir do uso dos dispositivos eletrônicos.

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